AGENDA SEMANAL

IGREJA CRISTÃ BETÂNIA
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terça-feira, 30 de setembro de 2014

Por uma refeição mais santa...

"Não há Ceia num ato de culto se não há partilha no altar do mundo."
(Isidoro Mazzarolo)
            A relevância da Ceia consiste exatamente na determinação de Jesus que deveria ser celebrada sempre que estivéssemos reunidos. Um ato de memória atualizado recorrentemente em nossas vidas. A característica do cristão é de uma pessoa que encarnou Cristo em si e ao redor de si. Portanto, todas as vezes que celebro a Ceia, eu saio da celebração com Cristo habitando mais em mim. Amando com o amor de Cristo todas as questões que envolvem minha existência, desta forma, para poder olhar, sem desânimo, aceitar, perdoar e amar as pessoas, cada dia mais, com o amor de Cristo. 
            Para nós, comer e beber significa envolver-se com mistérios divinos. Comer e beber na celebração não é apenas uma festa ou banquete. Mas, compreender que tomar o cálice é assumir a sua condição e responsabilidade diante de Deus. O profeta Jeremias já havia anunciado este princípio, ao beber da taça, tomamos consciência do nosso passado, para que diante da taça que vamos beber se desvele o nosso caminho e destino. Assumindo nossa posição diante de Deus no momento da ceia e não venhamos recusar, mas sim, assumir a nossa trajetória.
            No encerramento de sua missão, Jesus teve o desejo ardente de participar deste momento com seus discípulos. Mas, é um comer e beber que foi se desenvolvendo naturalmente durante toda sua missão. Comer e beber que rompe com protocolos e sistemas montados pelos homens. Aproximação da mesa que o Senhor preside destrói o preconceito e transpõe as barreiras criadas pelas estruturas covardes do tempo de Jesus e do nosso tempo. É a mesa que Jesus se aproxima de todos. No discurso do evangelho de João (6.22-60) Jesus anuncia e sela a superação definitiva do maná oferecido por Ele. Para que todos saibam que o pão de Moisés e as tradições legalistas, autoritárias, desaparecem diante do amor e do pão da vida oferecido por Jesus. A Ceia oferecida por Jesus é algo novo e definitivo, é um aliança com a vida. Jesus veio para estabelecer o novo e não para remedar o antigo.  Isso exige de você uma reposta adequada agora. O vinho novo requer odres novos (Lc 5.33-39).        

                                        Rev Sérgio Ovidio                    

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Uma breve exposição sobre a ressurreição. 1Cor 15

Uma breve exposição sobre a ressurreição. 1Cor 15

Quando Paulo fala da ressurreição de Jesus e das aparições aos discípulos e apóstolos e, por último, a ele próprio, está lançando os fundamentos e a origem do Evangelho por ele anunciado. A essência do Evangelho para Paulo está no Cristo morto na cruz pelos pecados dos opositores do Reino e ressuscitado na glória pela graça de Deus.
A ressurreição de Jesus é a boa-notícia que Paulo oferece aos que se convertem a Cristo. É boa-notícia porque traz aos fiéis a salvação que tanto esperam. Neste momento muitos pensavam que o Império seria o responsável por trazer e estabelecer a “salvação”! Mas, Paulo, com a pregação da boa-notícia da salvação em Cristo afirma que não é o Império que traz a salvação ao povo, mas sim Jesus Cristo Ressuscitado! Uma boa notícia anunciada(kerigma) pelo apóstolo e que eles aceitaram pela fé, tornando-se fiéis, e é boa porque salva quem aceita e mantém. Não é um amuleto que age magicamente, mas exige nossa participação. Paulo recebeu de Jesus e transmitiu fielmente. Receber-transmitir é o esquema de fé nesta cadeia que permanece ate hoje. Palavra do evangelho é transmitida-recebida-guardada.
 Desta forma se desenvolve o texto do capitulo 15 de 1Co: v.3 “...que eu mesmo recebi..” – palavra do evangelho foi transmitida, recebida e guardada.  v. 4 “por nossos pecados.”- O caráter salutar da morte de Cristo. v.6“...os que ainda vive...” – fé na ressurreição repousa sobre um testemunho seguro. v13 “...também Cristo não ressuscitou...” – negar a ressurreição de Cristo, é negar também a nossa ressurreição.
Esta introdução é o ponto de partida para a resposta que Paulo quer dar aos que não acreditam na ressurreição dos mortos dentro das comunidades cristãs. Paulo coloca uma questão simples e lógica. Se não há ressurreição dos mortos, tampouco Cristo ressuscitou; e se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa proclamação, é vã a nossa fé? (1Cor 15:13). Neste caso os apóstolos se tornariam falsas testemunhas.

A realidade central da nossa fé consiste em Cristo ressuscitado 15.14 – “...E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé...” –! Sem esta verdade de fé tudo se desmorona. Paulo diz ainda que nossa esperança em Cristo não é apenas com vista a esta vida. Cristo ressuscitou como primícia dos que morreram. Em suma, se em Adão, segundo Paulo, todos morreram, em Cristo todos receberão a vida. A ressurreição de Cristo é a garantia da vitória sobre todos os mecanismos geradores de morte e por último sobre a própria morte. 
Pr Sérgio Ovidio