AGENDA SEMANAL

IGREJA CRISTÃ BETÂNIA
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quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Segura na mão de Deus e vai... Mt 14.22-33

Segura na mão de Deus e vai... Mt 14.22-33

            Um barquinho boiando no mar lembra-me o cântico que diz: “Se águas do mar da vida quiserem te afogar, segura na mão de Deus e vai!”.  Ondas provocam medo e pavor. Ondas tiram de nós qualquer capacidade de querer administrar os dilemas que nos sufocam. É justamente nesta situação que muitos de se encontram, boiando no mar da vida dentro do barco.  Não existe nenhuma possibilidade de controlar as ondas. Mateus ressalta a caminhada de Jesus por sobre as ondas para que ninguém se assuste como Pedro, mas tenha a firme convicção de que Jesus é à força de Deus que sustenta todas as coisas.
            Duvida-entusiasmo-fraqueza-fé são palavras que se revezam na vida. O Pedro que pede para andar por sobre as águas é o mesmo que afunda por falta de fé. O desejo de experimentar o poder que domina a fúria do mar estava em Pedro e está em nós. Poder este que é exclusivo de Deus, mas que Jesus permite nossa participação como permitiu a Pedro. Pedro teve medo como nós temos. Nós também pensamos como Pedro que vamos afundar, esta é a hora que gritamos: “Senhor! Salva-me! O grito pode evidenciar uma fé deficiente. Mas, até quando a fé esta debilitada temos a garantia que Jesus nos toma pelo braço e repreende a nossa incredulidade: “Homem fraco na fé! Por que duvidou?”
            A todos que lêem este editorial escrevo-lhes querendo animá-los. Como Pedro, você tem mais força do que imagina, mas tem medo das ondas contrárias e se esquece do poder de Jesus. Jesus é o filho de Deus que entra na barca e a ventania cessa. Como os discípulos, fique maravilhado(a) e se ajoelhe diante d’Ele, reconhecendo que Ele é verdadeiramente o Filho de Deus. Ao reconhecer a presença de Jesus em nosso meio já não temos medo das tempestades ou das marés da vida. O poeta brasileiro canta: “Timoneiro nunca fui eu não sou de velejar. O leme da minha vida Deus é quem faz governar”. Quando conduzimos nossa vida com este sentido, vivemos segurando firme na Sua mão e vamos em frente, enfrentando todos os ventos contrários. 
Rev Sérgio Ovidio 

sábado, 18 de outubro de 2014

Salvação I

Eu vim para que tenha vida e a tenham em abundância – Jo: 10.10

O sentido de vida abundante anunciando por Jesus aponta para uma vida que viva a salvação, ou seja, encarná-la em nossa existência, é experimentá-la como algo real. Toda bíblia testemunha que Deus deseja e quer vida para todo o seu povo.

1-      Considerar que toda iniciativa salvífica é de Deus. Iniciativa salvíficas de Deus revalam seu cuidado com todos os seres em todas as épocas, antes ou depois de cristo como pregou Pedro.
2-      A vida de Jesus é o desígnio divino que atinge seu ponto mais alto.
3-      A fé em Jesus não é um anexo facultativo oferecido a humanidade, mas realização plena da mesma e é a luz da salvação cristã que entendemos porque fomos criados, por que Deus entrou na nossa história, por que temos esperança de uma eternidade feliz, como palavra definitiva de nossa caminhada neste mundo.

I – Importância de estudar o sentido da salvação*.

1-      O cristianismo nasceu de experiência da salvação oferecida por Jesus a um grupo de homens e mulheres. Tão bem expressa nas palavras de Pedro em Jo 6.68: “ Senhor, a quem iremos nós? Tu tens as palavras de vida eterna”.
2-      A salvação de Deus, não é um tema entre tantos outros, mas é a realidade central de todo texto bíblico para um povo que testemunha e espera a salvação oferecida por Deus agora a todos os povos.

II – Salvação no Antigo testamento*.

1-      Salvação é vista como uma libertação. Graças a ação de Deus. Essa consciência de salvação domina Israel no período dos reis e se exprime por meio de dois sinais fundamentais: a dinastia davídica e o templo de Jerusalém. Libertação e a terra constituem critérios de fé no Deus salvador-libertador. Cf Dt 26.5-9
2-       A bíblia consiste de inúmeros relatos de experiências salvíficas. Um exemplo é a experiência de libertação do povo do Egito. Antes de ser uma ação libertadora é uma manifestação de um Deus que salva. Desta forma, por ser um Deus salvador é por isso Ele liberta.
3-      A salvação vista no passado ( Sl 77.6-11), mesmo que ausente no presente, mas prometida no futuro, quando Deus triunfará sobre as forças do mal.
4-      Salvação é objeto de uma esperança fundamentada na Grandeza de Deus, que se manifestará com toda sua glória. Deste triunfo participará Israel:
a)      Vitória sobre o inimigo, paz e segurança, abundância (Mi 4.1-4)
b)      Crescimento populacional ( Is 54.1-3)
c)      Unificação dos dispersos ( Jr 31.4-6; Is 11.11s) 


* Salvação de Jesus Cristo, Mario Framça de Miranda, Loyola, São Paulo, 2009.