AGENDA SEMANAL

IGREJA CRISTÃ BETÂNIA
Rua do Catete - 102 Catete - Rio de Janeiro

Domingo - 09:30 hs - Estudos Dominicais
10:30 hs - Culto
19h - Culto

Segunda - 19:30 hs - Oração

Quarta - 19:30 hs - Culto - Noite de Milagres

domingo, 29 de dezembro de 2013

Desejo 2014 com renovação para você, desta forma:


 Desejo 2014 com renovação para você, desta forma:
“Naquele dia o Renovo do Senhor será belo e glorioso, e o fruto da terra será o orgulho e a glória dos sobreviventes de Israel. Os que forem deixados em Sião e ficarem em Jerusalém serão chamados santos: todos os inscritos para viverem em Jerusalém. A glória tudo cobrirá. O Senhor criará sobre todo o monte Sião e sobre aqueles que se reunirem ali uma nuvem de dia e um clarão de fogo de noite. E será um abrigo e sombra para o calor do dia, refúgio e esconderijo contra a tempestade e a chuva”. Profeta Isaias 4.2-6 


Vamos tentar resumir em uma palavra o que devemos pedir para o ano de 2014. A palavra para esse novo ano é: Renovação! Eu não falo da renovação que muitos cantarão no dia 01º de Janeiro. Qual foi a canção? “Adeus ano velho. Feliz ano novo. Muito dinheiro no bolso. Saúde para dar e vender”. Não é essa renovação que eu quero. É essa a felicidade que você quer? Felicidade, dinheiro, saúde e prazer. Os bêbados de ontem e do dia de hoje também querem isso. Será que você deseja para 2014 uma RENOVAÇÃO sem Deus? Sem Redenção? Sem alma? O que eu quero para você é uma renovação com Deus!
Renovação com Deus é aquela que anunciamos: v.1- Naquele dia! Mas para quando isso acontecerá? Quando será esse dia? Quando você se colocar aos pés de Deus será o dia. Serão os dias! Quando você se colocar aos pés de Deus e se prontificar e esse dia será hoje! Será que você deseja uma renovação na sua vida? Então, peça isso a DEUS! v.1 - Naquele dia o renovo do SENHOR será de beleza e de glória; e o fruto da terra orgulho e adorno para os de Israel que forem salvos.
Nós já aprendemos que é possível colher frutos em tempo de guerra. Nós já sabemos que é possível colher em tempos difíceis. Mas, mesmo sabendo disso, nós precisamos de um tempo de renovo. Para desejar o renovo devemos antes, vencer as etapas anteriores. Senão, seremos fugitivos da nossa própria realidade. Eu não quero mudanças irresponsáveis para você. Eu não vou orar por você que busca mudanças irresponsáveis. Devemos nesse ano agir com responsabilidade com os que atravessam lutas ao nosso lado. Devemos crer em 2014 que uma renovação é capaz de mudar a nossa história e da nossa família!

Rev Sérgio Ovidio, n’Ele que será renovo para 2014..
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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Está chegando a hora!

Está chegando a hora!
A luz já vem e as trevas vão indo embora!

O nascimento de Jesus não é pura e simplesmente vontade de Deus. Subjacente a vontade de Deus necessita intrinsecamente da autorização de uma jovem. Uma jovem de origem simples. Não vive em cômodos palacianos. Não experimenta benefícios da corte. Ela é da Judeia, Nazaré. Lugar tão insignificante ao ponto de nunca ter sido mencionada no Antigo Testamento. Quanto à fama e o prestígio de Nazaré o que se sabe é a desprezível pergunta do evangelho de João: “pode vir alguma boa de Nazaré (Jo 1.46)”? Para o olhar arrogante e ambicioso do ser humano é um péssimo lugar para se iniciar um projeto tão audacioso. Todos os subsídios atinentes a Nazaré comprovam indiscutivelmente sua incapacidade de êxito. Uma cidade pobre recebe a visita de um mensageiro divino com um recado revestido de nobreza. É no silêncio desta jovem que conseguimos dimensionar a bondade e a gratuidade de Deus em escolher uma jovem pobre de um lugar esquecido para se tornar mãe do seu filho. É no encontro do Anjo com esta jovem pobre, em um lugar pobre, que encontramos respaldo para os nossos comentários sobre as diversas formas de como Deus realizar seus planos, promovendo inquietas frustrações das expectativas humanas sobre as aparências.
Deus entra na humanidade com vontade de ser gente, de ser criança, sem alarde, sem extravagâncias, sem arrogâncias, sem prestígios, mas no anonimato, como que escrevendo a mais linda história da humanidade sem colocar assinatura. Deus na sua maneira bela e extraordinária de agir vem ter um encontro com a humanidade em um pedaço de terra desvalorizado e desprezado.
O Natal deveria ser assim! Uma denúncia ao nosso comportamento humano ultrajante, extravagante e extremamente distante de Deus. Tornou-se pobre de princípios por entender “ser” de “Deus” quando a beleza exterior reflete credibilidade, quando o dinheiro determina nossas opções e quando o reconhecimento social é o mais importante. Quando conectamos Deus às aparências indubitavelmente negamos o Natal.

N’Ele que nasceu...

Pr Sérgio Ovidio 

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Pelo domingo do Advento – Alegria-Esperança. Jesus é o Messias?


                           Pelo domingo do Advento – Alegria-Esperança. Jesus é o Messias?
Mt 11.1-11
Jesus é o Messias que realiza todas as promessas feitas no Antigo Testamento. Esta é a maior afirmação do evangelho de Mateus e deve ser uma realidade para nós. Somente em Jesus ultrapassamos todas as expectativas humanas e materiais. Principalmente na época de Jesus em que seus contemporâneos esperavam apenas um rei nacionalista para libertá-los da dominação romana. Por não entenderem a mensagem de Jesus suas expectativas foram frustradas, desta forma rejeitaram Jesus e o entregaram à morte.
O que realmente precisamos entender é que a comunidade reunida em torno de Jesus ignora projetos humanos e materiais para dedicar-se exclusivamente em compartilhar a Boa Notícia a todos os homens e mulheres. Jesus, o Messias esperado pelo povo é a Boa Nova! Messias é uma palavra hebraica que significa “ungido”. Cristo é uma palavra grega e também significa “ungido”. Naquele tempo, quando alguém recebia uma função importante, ele era ungido com óleo passado na cabeça. Reis e sacerdotes eram “ungidos”, (cristos, messias). Às vezes, chegavam a designar todo o povo como o ungido (cristo) de Deus (Sl 105,15). Para dizer que a unção era muito boa diziam que o óleo usado para ungir derramava pela barba até na roupa da pessoa (Sl 133,2).
As pessoas “ungidas”, reis e sacerdotes, nem sempre eram fiéis à missão para a qual foram ungidas. Esta frustração com os falsos “ungidos” fez com que o povo começasse a esperar por um verdadeiro “ungido”, um verdadeiro “messias” ou “cristo”, que fosse fiel a Deus e ao povo. Assim nasceu a esperança messiânica do povo de Deus. O salmo 72 é um exemplo daquilo que esperavam do futuro messias ou rei: “Que ele governe teu povo com justiça e teus pobres conforme o direito. Que os montes tragam a paz e as colinas a justiça. Que ele defenda os pobres do povo e salve os filhos do indigente e esmague os seus opressores. Que ele dure como o sol e a lua, de geração em geração! (Sl 72,1-5). O texto que descreve de forma contundente esta perspectiva do Ungido esperado pelo povo é a entrada solene de Jesus em Jerusalém. Este texto mostra como Jesus era o Messias esperado pelo povo. 

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

A Reforma no mundo em transformação.

            
A Reforma no mundo em transformação. 

            No mundo medieval a pessoa humana estava aprisionada a mecanismos religiosos que produziam morte. Um aprisionamento acarretado pela falta de esclarecimento e conhecimento produzida pela estrutura religiosa e política. Atualmente, por mais que alguns desejem viver com a cabeça na idade-média, estão com os pés na pós-modernidade. Navegamos em um mar cheio de informação, onde temos liberdade para querer conhecer, duvidar e questionar, são ferramentas do nosso tempo.  
            A Reforma é mais que um processo histórico com desejo de mudança institucional. Antes de tudo, é uma mudança de raciocínio, como falou Lutero: “Se eu não for convencido pela minha consciência e pelas sagradas escrituras eu aqui permaneço”. Pode-se entender a Reforma como o marco dessas transformações que estão ocorrendo no mundo e nas pessoas. Um estudo sério considera que a Reforma Protestante não era a única iniciativa nesse processo renovador e transformador que o mundo atravessava naquele momento. Dentre os movimentos reformadores podemos citar os mais importantes, com seus respectivos responsáveis e lugar:

REFORMADOR/ DATA / PAÍS
IGREJA
MODELO ADM
TIPO DE RFORMA
CLASSE SOCIAL
IGREJA/ ESTADO
Lutero/1517/Alemanha
Luterana
Conciliar Episcopal
Teológica e Política
Nobreza
Esferas distintas
João Calvino/1526/ Suiça
Calvinista Presbiteriana Reformada
Conciliar
Religiosa/
Teológica  Política
Burguesia

Esferas distintas
Henrique VIII. 1534. Inglaterra
Anglicana Episcopal
Episcopal
Política
Monarquia
Não
Thomaz Müntzer. 1525. Alemanha e Outros
Livres ou Anabatistas
Congregacional
Teológica/
Religiosa/
Política/
Social/ Radical
Trabalhador da cidade ou rural



Sim

            Movimentos reformadores, tanto religiosos como sócio-politico estão em ebulição na Europa e isso acarretou em transformações. No sistema feudal a produção era auto-suficiente, com uma posição social que se definia no nascimento, com um poder político local. Surgem as grandes navegações, que colaboram com novas rotas de comércio, o encontro dos povos, o choque cultural e de idéias; contribuindo também para o fim do sistema feudal. Começa a surgir o mercantilismo, implantando uma nova classe social, a burguesia; isso contribui para o novo papel da cidade, pois com o burgo vêm os mercadores, os homens livres! Está é ênfase da Reforma – LIBERDADE!
            O Renascimento proporciona uma nova visão sobre o homem, nova concepção da natureza, novo método científico, nova visão de mundo e Deus. O Renascimento é a grande base para as mudanças que contribuíram para a Reforma. Pois, com o Renascimento os filósofos humanistas fazem renascer as ideias do grego clássico de 400 a.C. na Idade-Média. Recuperam o grego clássico e provocam um salto intelectual de mil anos na frente. Percebam, está havendo uma mudança na cabeça das pessoas. Guttemberg inova com a invenção da prensa móvel, e o primeiro livro impresso foi à bíblia, ajudou na acessibilidade do conhecimento para o povo. No âmbito da cultura surgem as pinturas, a música e tantas outras expressões culturais. 
            Com esses acontecimentos na Europa do Sec. XVI, surgem, Lutero e seu amigo Felipe Melanchton, com uma proposta que iria sacudir a Europa nos âmbitos sócios-econômicos-políticos-religiosos. Convido-lhe a aventurar-se nos caminhos percorridos por Lutero rumo a Reforma.
            Quando foi ordenado Sacerdote em 1520 ele faz a carta da nobreza cristã alemã com 27 propostas. Em 1521, no Concílio de Worms, Lutero teve que se explicar, viajou de Wittemberg para Worms onde faz a mais bela confissão: “Se eu não for convencido pela minha consciência e pelas sagradas escrituras eu aqui permaneço”. Considerado fora da lei, quando deixa o recinto deste concílio é seqüestrado e protegido, pois, corria o risco de perder sua vida. De 1521 a 1522 fica no Castelo de Waitburgo, onde ousadamente traduz o N. T. para o alemão, contrariando o idioma religioso oficial, o latim, com isso ele contribui para que todo o povo tenha acesso ao texto bíblico.
            Em 1526 no Concílio de Spira, cancela-se o edito de Worms e acontece a primeira vitória da Reforma: “A religião do feudo é a religião de seu príncipe”. Permitem-se duas religiões. Mas, em 1529, no II Concilio de Spira cancela-se o edito da primeira. Então, no dia 19 de abril deste ano, cinco príncipes levantam-se e “PROTESTAM” contra o cancelamento do edito do I Concilio que autoriza a liberdade religiosa, neste momento surgem o termo “PROTESTANTE”. Portanto, 31 de outubro de 1517, é simbolicamente o dia da Reforma Protestante, pois, foi o dia que Lutero afixou as 95 teses na porta da Catedral de Witemberg, mas o termo protestante surge da reação dos príncipes. 
            As 95 teses combatiam o mercado religioso das vendas de indulgências, onde se comprava o perdão dos pecados, era a venda da graça, dos favores de Deus a humanidade. Como professor de bíblia, e ministrando os cursos sobre salmos, gálatas e romanos é que ele desperta para os eixos centrais da reforma. Vivia em constante crise, devido sua situação pecaminosa, buscou satisfazer e agradar a Deus como no paganismo, com jejuns, orações, vigílias e boas-obras, mas essas tentativas deixavam-no com uma consciência intranquila, pensando que erros acarretavam em uma ira fervente em relação a Deus. Isso é paganismo, não cristianismo. Claramente ele expõe sua opinião: “Eu não amava, na verdade odiava, aquele Deus que punia os pecadores”, mas um dia na torre do castelo meditando em seu estudo, ele teve a inspiração para a reforma, com a seguinte expressão de Paulo aos Romanos: “Aquele que pela fé é justo, viverá”.
            A Reforma Protestante de Lutero tem alguns temas centrais ou eixos teológicos como: Solus Chistus, Sola Scriptura, Sola Gratia, Sola Fidei. Afirmo, que o sacerdócio universal de todos os crentes e a justificação pela fé é antecedente a reforma, mas de maneira direta ou indireta contribuíram para a reforma.  Em Solus Chistus o reformador afirma: somente Cristo, mediante Cristo há salvação e o único mediador. Sola Scriptura: Somente a escritura, Deus fala através da escritura, não somente pela tradição. Sola Gratia: Somente pela graça, rejeição da salvação pelas obras, é dom de Deus. Sola Fidei: Somente a fé, somente a fé em Jesus Cristo salva, rejeição a bondade humana para salvar. Soli Deo Gloria: Glória somente a Deus, esta ideia reformadora faz crítica a toda reverência e glória outorgada as autoridades eclesiásticas, santos canonizados e aos Papas. Toda glória é devida somente a Deus.
            O mercado religioso atualmente é forte e competitivo, é quase uma obrigação o resgate de uma teologia séria, comprometida e humana. O deus da idade-média não gerava vida, possuía mecanismos de morte e opressão. O Deus da vida deseja construir uma liberdade fraternal. Urge a necessidade de devolver a Palavra de Deus a centralidade do culto; assim, Lutero se manifestou: “eu não fiz nada, a palavra fez tudo”; essa palavra é Jesus Cristo, palavra final de Deus! A idade-média tentou esconder o rosto de Deus para que ninguém o encontrasse, mas esqueceram-se que Ele resolveu beijar a humanidade, andar conosco e conhecer as nossas dores. Nenhum sistema, instituição ou religião conseguirá esconder Deus da humanidade eternamente, Deus sempre terá pessoas dispostas a carregarem a cruz com os crucificados da história.
         Certa vez fui a uma festa medieval, ministrei naquele dia o seguinte: “que medieval sejam somente as nossas vestes, nunca a nossa consciência”. Infelizmente, o que mais encontramos atualmente são líderes religiosos com “vestes pós-modernas, tecnologia de alta geração, mas com a consciência e o comportamento extremamente medieval”.   

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Não existe outra mensagem, outro evangelho, é o que nos diz Paulo.

Não existe outra mensagem, outro evangelho, é o que nos diz Paulo.
     Uma contribuição relevante do Apóstolo Paulo é a sua elaboração dos primeiros conteúdos da fé cristã. Paulo consegue dar forma através de suas cartas àquilo que todos comentavam e anunciavam sobre o que seria a fé cristã. O que fez o apóstolo, além das viagens missionárias e as pregações aos gentios? Paulo nos seus escritos consegue nos mostrar que o evangelho não é simplesmente mais uma corrente religiosa como tantas que existiam. Para Paulo existe uma pessoa viva dentro dos evangelhos, Jesus de Nazaré está lá dentro vivo e nos encontrando pelos caminhos da nossa existência.
     Transpõe a agitação diante do túmulo vazio, na manhã daquele primeiro dia da semana depois do sábado da Páscoa do ano 30 d.C. O que marca verdadeiramente o apóstolo dos gentios não são os relatos sobre o sepulcro vazio, mas é a forma como Jesus tocou profundamente o seu coração, para a partir desta experiência viver. Repetidas vezes ele anunciou e reviveu o que experimentou no caminho para Damasco.
     O que é o evangelho? O Evangelho é Jesus, Mestre supremo e Pastor laborioso, que se serve da mente, da vontade, do coração, das forças físicas dos fiéis para pensar, querer, amar e agir. Uma força interior que dilata todas as dimensões do nosso ser. Para Paulo não existe outro Evangelho. Este é o grande diferencial da experiência de Damasco que tocou profundamente o mundo interior de Paulo.
      Após este encontro fundamental tudo se tornou irrelevante para Paulo, tudo mais passou a representar nada. Para ele, hebreu, pertencente à tribo de Benjamim, circuncidado, a formação farisaica passou a ser insignificante diante do maior encontro que ele poderia ter experimentado. Precisamos desta mesma entrega, pois um dia nos encontramos com o Cristo nos nossos caminhos para “Damasco”. Qualquer experiência torna-se nada quando comparada ao conhecimento de Jesus Cristo. É esse encontro que nos sentimos arrebatados sem tirar os pés do chão. Preso não por obrigação, mas preso porque Ele me libertou. Não estou preso, fui conquistado pelo seu amor e sua graça. Decidido, Paulo é contundente e escreve aos crentes da Galácia: “Se nós mesmos ou um anjo do céu vos pregasse Evangelho diverso daquele que vos pregamos, seja anátema”.
Podemos nos livrar dos nossos medos, eliminar as seguranças que nos apoiamos e desmascarar compromissos aninhados que estão distantes do Senhor. Nossa segurança e suporte não estão atrelados a observância da Lei, prática da circuncisão, dogmas, muros institucionais, no centro deve estar Cristo, somente Ele!

Rev Sergio Ovidio, sempre n’Ele...

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Deus tem chamado você para uma grande obra! - Is. 6.1-8


Deus tem chamado você para uma grande obra! - Is .6.1-8

          Tendo como base o texto que denominamos o “chamado de Isaías”. Busco tentar resgatar em você aspectos do chamado de Deus para sua vida que podem estar latentes. Espero que após a leitura das diversas experiências vocacionais na bíblia e o contexto que desencadeou cada chamado você possa resgatar o “eis-me aqui, envia-me a mim". Em tempos idos eu acredito que você fez esta declaração e por algumas questões sucumbiu ao desânimo, portanto, proponho-me neste texto expor experiências de personagens bíblicos para despertar a vocação adormecida em você com o mesmo sentido, significado, relevância e disposição.
          O chamado sempre será anunciado em circunstância adversa: Moisés Povo escravo no Egito; Gideão Luta pelo assentamento em Canaã; Jeremias Egito e Babilônia lutavam pela posse da Terra de Canaã; Isaías Guerra contra o Sírios e morte do Rei Uzias. O chamado acontece durante as ocupações corriqueiras ou ordinárias: Moisés Apascentava o rebanho de Jetro; Gideão Malhava trigo no lagar; Jeremias Estava envolvido com suas questões de adolescente; Isaías Meditava no templo de Jerusalém. O chamado tem sempre uma finalidade e um propósito específico: Moisés Libertar o povo; Gideão Libertar os Hebreus dos midianitas; Jeremias– Derrubar o que é inútil e construir uma vida na presença de Deus; Isaías Resgatar no Povo a fé no Deus Todo-Poderoso. O chamado no primeiro momento pode assustar – causa perplexidade, coloca-se objeções e relatamos dificuldades: Moisés Quem sou para ir e tirar o povo; Gideão A minha família é a mais pobre; Jeremias Não sei falar, porque não passo de uma criança; Isaías Sou um homem de impuros lábios!
          Busque romper com estes ensaios que você faz para iniciar a obra de Deus na sua vida. Urge a decisão de deixar de ficar parado à beira do desejo de iniciar para de forma intrépida e ousada dar o primeiro passo. A maior grandeza e nobreza do chamamento é verificar que Deus não leva em consideração condição social, econômica, nível de cultura, idade e pureza da vocação. 

n`Ele que chama à todos com imparcialidade,
  1. Pr Sérgio Ovidio

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Uma pérola guardada pelos Filipenses. Parte-III - Fp. 2.5-11

Uma pérola guardada pelos Filipenses. Parte-III - Fp. 2.5-11

Paulo registra em sua carta aos Corintios que a vergonha, Deus transformou em celebração da vida, cf: 1 Co 1.18 – “Palavra da cruz é loucura, mas para nós poder de Deus”. O texto aos Filipenses relata o segundo movimento em direção a exaltação e a glorificação. O caminho feito por Jesus da humilhação à glorificação é o caminho para os filipenses e para nós. Não há estrada para Deus e a pregação do estabelecimento do Reino de Deus, sem antes passa pela descida, pela dor, pela privação, pelo despojamento e pela cruz. Pois, a pregação do Reino de Deus é denúncia contra a injustiça no mundo, portanto, sofreremos a privação, a perseguição por parte dos opressores e injustos deste mundo.  
      A pregação do evangelho não se submete as conveniências institucionais e desejo dos poderosos. O compromisso de quem prega o evangelho é com Deus. Não tememos as afrontas e às perseguições para pregar que o Reino de Deus está próximo. Dentro de nós adormece e desperta a certeza dos Filipenses que o momento de exaltação para aqueles que tem compromisso com a justiça do Reino de Deus se aproxima como foi expressa nas etapas de vida do ressuscitado.
        A fé leva-me a crer que entre a descida e a subida, entre a humilhação e a exaltação, entre a cruz e a ressurreição existe um laço de afinidade, pois diz: Por isso Deus o sobre exaltou grandemente e o agraciou com um nome que está sobre todo nome”. Na exaltação Ele é chamado de Senhor – nome divino como Deus. Com este nome divino Jesus é adorado. “Para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho”. Dobrar os joelhos no sentido de adoração rendidos a Deus. Inclui nesta adoração a totalidade do universo – Céu e terra. Uma confissão de fé – toda língua - todo universo vai proclamar!                     
        Paulo foi tocado pessoalmente por esse encontro fundamental com Jesus, confessou e permaneceu fiel ao seu chamado para sempre. Jesus tornou-se grande referencial para Paulo e deve ser para nós. Em um mundo sem referência! Sem líderes legitimamente éticos. Paulo tinha Jesus como seu maior exemplo e referência. Esse deve ser o nosso objetivo. A Igreja de filipenses era um referencial a serviço do evangelho. Esta igreja deve ser o modelo que precisamos seguir. Para que todos possam falar da nossa igreja como Paulo escreveu sobre a igreja de Filipenses em Fp 1.3: “dou graça ao meu Deus por tudo que recordo de vós”
Rev Sérgio Ovidio

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Uma pérola guardada pelos Filipenses. Parte-II - Fp. 2.5-11

Uma pérola guardada pelos Filipenses. Parte-II - Fp. 2.5-11

       Continuo sobre o primeiro movimento do ministério de Jesus de acordo com o texto acima. É um deslocar-se não para o alto, como muitos “líderes” religiosos anunciam que devemos estar. Mas, é uma ação contrária a tudo que é pregado atualmente, pois o movimento de Jesus é para baixo, de descida, de humilhação e de simplicidade. Mesmo possuindo todos os atributos, “não usurpou ser igual a Deus”. Não ficou apegado a essa igualdade, assumiu sua condição humana, contrapôs o primeiro Adão e o seu desejo de ser conhecedor do “bem e do mal”. Esta é a primeira tentação e o pecado original de todo ser humano. “Cair” não está relacionado ao pecado moral institucionalizado. Transponha este pensamento superficial e busque uma interpretação mais coerente sobre o que é pecado. Pecado original é o orgulho e a autonomia desenfreada. É abrir mão de depender de Deus para determinar minha vida como eu desejar. O novo testamento informa que Jesus foi homem como outro qualquer, mas sem pecado. Portanto, nunca deixou de depender de Deus. Conduziu sua vida pelas motivações de Deus. Nas palavras do mestre da galileia:“...minha comida e minha bebida é fazer a vontade d’Aquele que me enviou..”, em outro momento ele declara: “Eu Sou a videira, meu Pai é o agricultor”, poderia existir estado de vida mais belo do que esta dependência livre e voluntária, esta subordinação só pode ser entendida ser for motivada pelo amor. Por isso ele é sem pecado! Porque nunca usurpou ser igual a Deus. Sempre caímos quando nos achamos suficientes para controlar e determinar nossa história.
    O exemplo de Jesus é: v. 7 – “esvaziou-se a si mesmo, aniquilou-se assumindo forma de escravo”. É uma atualização da “kenosis”, do despojamento e da privação. Sua forma de escravo contrasta com sua forma de Deus. Afinal, escravo é quem serve, obedece e não tem poder algum.  Conseguinte o v. 8 nos relata: “Humilhou-se e foi obediente até a morte”. Cristo chega ao extremo de sua condição de escravo, foi morto. Não de uma morte qualquer. Morte de cruz, condenação máxima da legislação romana e sinal de maldição divina na religião judaica. Mas, o que era vergonha, Deus transformou em celebração da vida - 1 Co 1.18: “Palavra da cruz é loucura, mas para nós poder de Deus”. Neste sentido, para o crucificado aqui começa o segundo movimento do texto, ao qual darei prosseguimento semana que vem, que é a caminho da glorificação. Esse caminho de Jesus é o caminho para os filipenses e para nós. Não há caminho direto para Deus sem antes passa pela descida, pela dor, pela privação, pelo despojamento e pela cruz.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Uma pérola guardada pelos Filipenses - Fp. 2.5-11

Uma pérola guardada pelos Filipenses - Fp. 2.5-11
        Sim! Podemos dizer que estes versículos da carta do apóstolo a amada igreja de Filipenses é uma pérola que Paulo faz questão de incluir na sua carta. Talvez uma tentativa de preservar esta nobre e relevante declaração de fé.
       O texto tem o zelo de mostrar as várias etapas do ministério de Cristo. Desta forma o nomeamos de o hino cristológico. Existe nestes versículos uma jornada feita por Jesus que o texto nos leva a perceber com muita profundidade. O “v.6” parte da igualdade com Deus, entretanto, o “v.8” Cristo se abaixa, até a morte de cruz. Para então, no “v.11” assumir o nome que o eleva até ser glorificado como Senhor.
        É um texto escrito, mas dinâmico, que aponta para um movimento, é uma tentativa de descrever a caminha de Jesus e consequentemente a caminhada que fazem seus seguidores. Intrinsecamente, dentro deste texto está a trajetória de todos aqueles que querem seguir a Jesus. Uma implicação contundente que nos chama a descer para depois ser elevado.
        O texto é dividido em dois movimentos, comentarei sobre o primeiro movimento e continuarei na próxima semana o segundo. Neste sentido, percorre-se no texto degraus de existência de Jesus, foi homem, preso, morto e crucificado. Assim, o “v. 6” nos diz: “subsistindo na forma de Deus, não usurpou ser igual a Deus...”, ou seja, Cristo tinha a forma de Deus. Possuía todos os atributos. Mas, não ficou apegado a essa igualdade com Deus. Ele assumiu sua condição humana, contrariando o primeiro Adão que queria se tornar “Deus”, esta é a tentação, ser conhecedor do “bem e do mal” (Gn3.5).
         Neste primeiro movimento da vida de Jesus é preciso refletir. Pode-se viver em um paraíso e encontrar Deus todas as tardes. Mas, cuidado com a religiosidade, ela pode te levar a presunção de se achar tão íntimo de Deus e querer se colocar no lugar DELE! Ser tão convicto sobre como Deus procede ao ponto de somente você está certo e ter todas as opiniões sobre Deus. Pelo simples fato que a religiosidade te leva a acreditar que você é único(a) que sabe tudo sobre Deus. Cuidado, isso também é uma forma de tentação! Isso não é conhecer Deus e sim ser apegado por conceitos religiosos. Atenção, para não se tornar uma pessoa extremamente “religiosa” e pouco cristã.  A “serpente” da religiosidade alienante tem impregnado as igrejas evangélicas e produzido em muitas pessoas o desejo de se tornarem “deuses”. Pelo simples fato que produziram um “deus” que esta a sua disposição para fazer por eles tudo o que precisam. A única coisa que precisa ser feita é agradar à “Deus”. Um “deus” que exige ser agradado o tempo todo para realizar minhas vontades não é cristão é pagão. O que eu sei é que um “deus” que faz tudo por você, não é pregado nos evangelhos e sim no paganismo. O que os evangelhos me dizem é que quem ofereceu tudo para Jesus se ele o agradasse não foi Deus e sim o adversário do projeto de Deus na tentação que Jesus superou no deserto.                    

 Rev Sergio Ovidio, Sempre N’Ele que não é religioso

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Entre o Reino de Deus e o meu... - II

Entre o Reino de Deus e o meu... - II
Roteiro de Matipó-MG

             Em cada lugar uma experiência. Em cada conversa a dor revelada e a necessidade de como igreja fazer alguma coisa. Em cada história de vida do povo sofrido um desejo ardente de ser Igreja, mas não somente visitar, tirar fotografias, pintar algumas casas e ter ações paliativas. Matipó, gerou no meu coração que ações missionárias precisam chegar, permanecer e ajudar na transformação do local a partir do evangelho. Conheço muitas histórias tristes, mas Matipó tem seu lugar no meu coração. “É terra ”dos Julimares”, “das Julianas”, dos “pastores como Luiz Souza". Pastor este que não tem programa na televisão, é um desconhecido, mas participa relevantemente mesmo sem recursos, sem apoio, este homem trabalha exaustivamente na transformação daquelas vidas através do evangelho que a ele foi confiado.
           Sinceramente, não sei como aconteceu e desencadeou minha visita junto com o Daniel à Matipó. Encontrei em Matipó um pastor que luta contra todos os instrumentos que abafam a esperança. Encontrei uma cidade com quarenta e três igrejas e por isso levanto o questionamento: o que estão fazendo? Com esta quantidade de igrejas deveriam no mínimo provocar alguma transformação social e política. Mas, pelo contrário, parece-me que tanto o poder político quanto o religioso querem esgotar as últimas possibilidade de esperança daquele povo sem acenar para uma perspectiva de mudança. Portanto, não sejamos mais uma! Mas, uma igreja comprometida com os valores éticos do evangelho. Encontramos em Matipó uma missão, que possamos ser voz de denúncia contra todo exagero que destrói a vida e a dignidade, principalmente dos mais pobres. Com tantas pessoas carentes e necessitadas no Rio, por quê Matipó? Compreendo que em cada lugar existe uma necessidade, mas fui chamado para ir até os confins da terra, não existem limites para a igreja. Portanto, vamos a todos os lugares que Deus assim desejar e cumprir com seriedade o "eis-me aqui, envia-me a mim". Deus nos chamou para um grande desafio e não retrocederemos, cumpriremos cabalmente o que a nós foi confiado. Quanto a nós da Betânia, será impossível distanciar nosso coração de Matipó-MG.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Entre o Reino de Deus e o meu...

   “Curem os doentes que ali houver e digam-lhes: O Reino de Deus está próximo de vocês.”
                                                                                                                                           Lucas 10:9

                 Ele mandou os discípulos curarem todos que precisassem com a proclamação que o Reino de Deus estava próximo. Hoje, pode-se constatar com veracidade que muitos supostos "apóstolos" modernos só conseguem curar determinadas doenças em determinados horários. É inquietante observar que para as curas acontecerem os holofotes e câmeras precisam estar sempre ligadas. Como se os milagres que Deus realiza através da sua graça e amor precisassem passar por edição para depois serem exibidos em rede nacional. O que estamos presenciando atualmente é um assombroso meio de manipulação das obras de Deus. Para a “exaltação” de determinado ministério na terra entorta-se o projeto do Reino de Deus e os seus valores para que o “ministério” se torne mais importante que o Reino de Deus. Busca-se a valorização do “ministério” como tentativa de mostrar-se o mais “santo” para opinião pública evangélica. Os impérios de “cura” e “libertação” que existem hoje estão muito distantes daquilo que Jesus esperava dos seus discípulos. A graça de Deus parece que esta condicionada, como o anjo do tanque de Betesda, que se manifestava eventualmente, eventos de cura e milagre só acontecem em determinado horário ou culto. O que Jesus nos mostra é que não existe tempo ou lugar para anunciarmos aos doentes que o “O Reino de Deus está próximo”. "Curem os doentes que ali houver" ele disse. Ou seja, não há limites, lugar e não existe hora estabelecida para curar. Por que será que há essa diferença? Indubitavelmente não era uma mensagem de curas ou de prosperidade de acordo com a oferta. Era a mensagem da vinda do Reino, e o Reino de Deus tem com prerrogativa a restauração de todos os doentes. O Reino de Deus é o estabelecimento do reinado de Deus na terra. Quando Deus instaurar sua morada em nosso meio, estejamos com ou sem salário isto não vai fazer a diferença, porque o mais importante é a presença de Deus em nós e entre nós. Reino significa também nossa rendição ao domínio de Deus, nossa submissão à vontade d’Ele e a realização de um mundo justo para todos. Pregar o Reino de Deus é abandonar o “meu reino”. Será que é este “Reino” que estão anunciando?
                                                                                                                                      Rev Sérgio Ovidio

sábado, 20 de julho de 2013

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Ainda sobre tempo, aproveitar o tempo e falta de tempo - Genesis 21

Ainda sobre tempo, aproveitar o tempo e falta de tempo - Genesis 21 

O tempo passa rápido! E a vida? Vida é constante correria, atropelamento dos segundos, prosaica quando tentamos adestrá-la. Mas, linda e poética na distração, na experiência dos momentos de traquilidade e calmaria. O tempo que passa rápido demais, em alguns contextos não conseguimos notar sua travessia, deve ser provocador para nós aprender a lidar com o tempo. Abraão é um exemplo de alguém que precisou se esforçar para compreender o tempo. É urgente a necessidade de aperfeiçoar a boa convivência na família, na igreja, no trabalho, entre os amigos, para aproveitar bem e melhor nossa fatia de vida. Neste sentido é um exercício para aprender a viver consciente do tempo de Deus. Percepção que o tempo de Deus é diferente do nosso tempo. “Que o Senhor visitou a Sara, como tinha dito; e fez o Senhor a Sara como tinha prometido. Sara concebeu, e deu a Abraão um filho na sua velhice, ao tempo determinado, que Deus lhe tinha falado”! Esta dimensão de confiança que precisamos ter, crer e perseverar que Deus age no seu tempo, no tempo determinado, que Deus lhe tinha falado. Mais importante que obedecer sem contestar a vontade de Deus é entender suavemente o tempo de Deus. Mais sublime que compreender o tempo de Deus é saber que o tempo é a única possibilidade de conviver com Deus. É dentro do tempo que nos encontramos com Deus. Substitua entender o tempo de Deus para aproveitar o tempo e se relacionar intimamente com Deus dentro do tempo estabelecido por Deus. 
Deixo um pensamento do Pe Antonio Vieira sobre o tempo e Deus: "Há bens mais perdidos e bens menos perdidos. O bem mais perdido e totalmente perdido, é aquele que perdido uma vez não pode recuperar-se. Perde um homem a Deus, e perde o tempo: qual é maior perda? Em razão de bem é Deus, em razão de perdido é o tempo; porque Deus perdido pode recuperar-se; o tempo perdido não se pode recuperar". Quando negligenciamos nossa comunhão com Deus, perdemos um bem irrecuperável, perdemos o tempo de comunhão com Deus.
Rev Sergio Ovidio,
Com Carinho e Sempre N’Ele

terça-feira, 16 de julho de 2013


A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.

Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê, já se passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado.
Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas.

Desta forma, eu digo:
Não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de tempo,  a única falta que terá, será desse tempo que infelizmente não voltará mais.'
Mário Quintana

 (escritor gaúcho 30.7.1906-5.5.1994)

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Editorial boletim, 30 de junho de 2013.

POR QUE, QUEM pelo O QUE!
                                                                                                      João 9.1-12

O maior objetivo do cristão, o maior objetivo da Igreja, seguindo o exemplo de Jesus é promover justiça! Porém, entendemos justiça como compensação, ser cumpridor para receber benefícios de Deus. O Senhor faz e executa como lhe apraz porque ele é bom! Deus é justo, mas não promove bênçãos, por observarmos as ordenanças, pelo contrário as bênçãos de Deus estão sobre todos. O grande problema reside na nossa justiça compensatória. Questionamos justiça quando vamos ajudar as pessoas ou observamos alguém sendo ajudado. Emerge incontrolavelmente uma pergunta que parece ter vida própria, queremos logo saber o POR QUE ou QUEM provocou esse problema. Não basta saber o POR QUE ou QUEM acarretou esse episódio devastador, o que muda saber quem foi o responsável por essa situação ou dificuldade. Não é necessário saber o POR QUE ou QUEM o levou estar doente; ou QUEM ou PORQUE  alguém querido está doente? POR QUE ou QUEM contribui para que o casamento chegasse ao fim? Abandone hoje o POR QUE ele/a fez isso ou QUEM errou? Precisamos substituir o POR QUE disso ou QUEM proporcionou isso, pelo O QUE eu posso fazer para mudar esse quadro. O QUE eu posso fazer para reverter esse cenário, para mudar essa situação. O QUE eu posso fazer para ajudar? Amada/o leitora/,o o seu objetivo de vida deve ser de proporcionar um mundo melhor para todos. Deixe de lado concepções equivocadas, intolerantes e abra-se para amar, para ouvir o próximo antes de querer que prevaleça suas opiniões sobre justiça. Envolva-se em buscar ser um solucionador, um apaziguador com um coração grande para que o seu testemunho seja realmente eficaz e transformador na vida das pessoas. Esqueça definitivamente POR QUE OU QUEM e se entregue para aquilo que você pode fazer de bom para dar esperança, transformar o meio que se vive, lançar luz na vida das pessoas para que enxerguem por uma nova ótica e mudar qualquer cenário que se apresente. Seja alguém sorridente para espantar mal-humorados. Cordato para reverter momentos fadados a desordem. Estimule sua vida com o propósito de promover ambientes fraternos, são lugares envolventes de afeto que realmente gostamos de estar presentes. Na união, no coração receptivo e indulgente Deus está presente e está à maior benção que poderíamos ter.

                                                                                              
Rev Sergio Ovidio, Com Carinho e Sempre N’Ele,

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Boletim próximo de domingo, 09 de junho de 2013 da Igreja Cristã Betânia.



Rio de Janeiro, 09 de junho de 2013.
Quando enamorar tem significado
Disse Deus mais a Abraão: A Sarai tua mulher não chamarás mais pelo nome de Sarai, mas Sara será o seu nome. Porque eu a hei de abençoar, e te darei dela um filho; e a abençoarei, e será mãe das nações; reis de povos sairão dela. Então caiu Abraão sobre o seu rosto, e riu-se, e disse no seu coração: A um homem de cem anos há de nascer um filho? E dará à luz Sara da idade de noventa anos?  Gênesis 17:15-17
Quando na vida de Sara abriu-se a possibilidade de gerar um filho de Abraão, não foi somente geração de mais um filho. Foi à vontade do Senhor do tempo que rompeu com a mediocridade humana restrita e amarrada ao tempo. Deus visitou esta família na sua temporalidade afirmando que Ele é Senhor e nenhum dos seus propósitos poderá ser frustrado. Na casa de Abraão, no quarto de Sara, o encontro do atemporal com o temporal; no quarto de Sara a visita do eterno e o passageiro. No mesmo quarto habita o permanente e o corriqueiro; o sagrado e o profano; o que pode ser “medido e o Que nunca será”.
Visitas Divinas regam nosso coração de esperança. É muito mais que um encontro de Deus com Abraão e Sara, é uma visita com abertura à possibilidade de futuro. Deus entrou em um ambiente que perdeu todo seu significado proporcionando-o vontade de insistir e continuar acreditando em mudanças realmente significativas.  
Visitas Divinas é Deus buscando se relacionar, conviver e permanecer em nosso meio. Em Abraão urge a necessidade de um filho para que a Aliança com Deus se tornasse infinita. Deus sempre toma iniciativa e vem transformar a palidez da desesperança que está estampada no rosto em celebração da alegria. Precisamos crer que o riso deficiente e incrédulo que temos diante das circunstâncias adversas será substituído pelo riso da concretização das promessas proporcionado pela fé e pela esperança.
Entre decepções, pavores e povo desanimado é o ventre de Sara que manifesta sinal de esperança. É uma senhora estéril e envelhecida que se tornou o meio para revelação de Deus. Com Deus cremos que mesmo em meio a desesperança é possível gerar vida. Foi no corpo de Sara que Deus se revelou efetivamente, transformando um ventre estéril e envelhecido em local abençoado que gera vida. Sara se entrega à ação de Deus e através dela a vida se renova pela esperança que semeia aos que estão desesperados.
      Com Carinho e Sempre N’Ele,
Pr. Sergio Ovidio


sexta-feira, 17 de maio de 2013



“Deus fez o homem à sua semelhança, e o homem em retribuição, fez Deus à sua imagem”.
Blaise Pascal

Quero convidá-lo(la) a experimentar o amor de Deus. Na verdade, não é possível entendê-Lo de outra forma. Para conhecer o amor de Deus, considere que o Seu amor atravessa toda nossa possibilidade de compreensão. A realidade que vivenciamos é mencionada em 1 Jo 3,20: “... Deus é maior do que o nosso coração...” Então, como agradecê-lo por te amar. Busque no mínimo tentar se esvaziar de todas as opiniões formadas sobre Deus até o momento, e considere que Deus pode ser muito diferente das opiniões formadas que você tem sobre Ele. Compreenda-o como o Deus que ama, pois amar é a essência de Deus.
Para qualquer pessoa é muito difícil identificá-lo como o Deus que é amor. Seguidamente lançamos sobre Deus os monstros que inventamos; recorrentemente contornamos opiniões sobre Deus baseados em nosso próprio interesse sobre o que queremos ou o que nos diz respeito; sobrecarregamos Deus com as nossas angústias e constantemente alteramos a forma e modificamos a imagem de Deus baseados em nossas convicções. Portanto, é possível neste momento entender a frase do filósofo cristão citado acima.
Minha intenção neste texto é assegurar para você toda verdade, princípio e fundamento do ser de Deus. Quando falamos que Deus é amor, ressaltamos que isto quer dizer que Ele é amor em todo o seu ser e em todo o seu agir. Deus fundamenta-se em amar. Como diz o teólogo Queiruga: “em linguagem deficiente, devemos dizer que Deus nem sabe, nem quer, nem pode fazer outra coisa senão amar”.
            Na vida podemos duvidar de tudo, a começar de nós mesmos. Mas não é justo, legítimo e permitido duvidar do amor de Deus. Finalizo com Karl Barth: “Deus é aquele que ama; de sorte que tudo aquilo que ainda diremos não será, de fato, mais que uma explicação dessa definição”.


Com Carinho e Sempre N’Ele
Pr Sérgio Ovidio




DOMINGOS – 26/05
10: 30 hs - Celebração da Família
19h – Culto de Louvor e Adoração – 
Pregador:
      Pr Steve May – Estados Unidos da América
SEGUNDAS
18h – Encontro de Fé – I  - Suely e Miriam
TERÇAS
19:30 hs – Betânia Vôlei Fitness          
QUARTAS
     19:30 hs - Encontro de Fé – II – Zeli
SEXTA
     20h – Culto de Milagres – Deus faz Milagres!


ESTEJA ORANDO:
Ø   NOSSA IGREJA.
Ø  SUA VIDA E SEUS FAMILIARES.
Ø  AVANÇOS MISSIONÁRIOS.
Ø  PRIMEIRO RETIRO ESPIRITUAL
Ø  NOVOS MEMBROS.
Ø  ENFERMOS. 



terça-feira, 7 de maio de 2013

Amigos..só isso..amigos, já estava ótimo!


"...mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado conhecer". Evangelho de Jo 15.15
Vamos fazer um trato..
Vamos substituir como Jesus a relação de discípulos e mestre por amigos!!!
Cuidado! Vou logo te prevenir. A relação de amigo é mais séria que a de discípulo...
Discípulo é aquele que segue as ideias do seu mestre...
Discípulo é aquele que segue as atitudes do seu mestre...
Discípulo é aquele que faz tudo que o seu mestre quer...
O desejo do discípulo é de ser igual ao mestre..
Uma pena que o conceito de discípulo está tão deturpado...
Discípulo hoje é aquele que tem sua vida determinada por uma ideologia...por um modelo de crescimento de igreja...
Discípulo atualmente é aquele que é obrigado a seguir as atitudes dos seus líderes, para que ele seja aplaudido e elogiado nos congressos ministeriais...
Discípulo corriqueiramente e no contexto que vivemos é aquele que faz tudo para que os números mostrem crescimento...imaginando que são os números que revelam saúde física, emocional ou espiritual. Isto é capitalismo, não é evangelho...
Acho que Jesus já estava se antecipando, como visionário que era tentou mostrar que a sua relação com o ser humano é muito diferente...é uma relação de amigos...
Não é uma relação de discípulos e mestre...
Discípulo não sabe nada do seu mestre...olha que isso hoje é uma grande verdade!
Amigos, como falou Jesus: "o que ouvi de meu Pai, vos tenho dado a conhecer".
Os fariseus chamavam os seguidores de Jesus de discípulos...
Jesus chamava seus seguidores de amigos...
Por isso, Betânia, terra dos amigos amados de Jesus..
Pr Sérgio Ovidio