AGENDA SEMANAL

IGREJA CRISTÃ BETÂNIA
Rua do Catete - 102 Catete - Rio de Janeiro

Domingo - 09:30 hs - Estudos Dominicais
10:30 hs - Culto
19h - Culto

Segunda - 19:30 hs - Oração

Quarta - 19:30 hs - Culto - Noite de Milagres

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Pr Sergio Ovidio - Receita de Ano Novo (Carlos Drummond de Andrade) Betâ...

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Segura na mão de Deus e vai... Mt 14.22-33

Segura na mão de Deus e vai... Mt 14.22-33

            Um barquinho boiando no mar lembra-me o cântico que diz: “Se águas do mar da vida quiserem te afogar, segura na mão de Deus e vai!”.  Ondas provocam medo e pavor. Ondas tiram de nós qualquer capacidade de querer administrar os dilemas que nos sufocam. É justamente nesta situação que muitos de se encontram, boiando no mar da vida dentro do barco.  Não existe nenhuma possibilidade de controlar as ondas. Mateus ressalta a caminhada de Jesus por sobre as ondas para que ninguém se assuste como Pedro, mas tenha a firme convicção de que Jesus é à força de Deus que sustenta todas as coisas.
            Duvida-entusiasmo-fraqueza-fé são palavras que se revezam na vida. O Pedro que pede para andar por sobre as águas é o mesmo que afunda por falta de fé. O desejo de experimentar o poder que domina a fúria do mar estava em Pedro e está em nós. Poder este que é exclusivo de Deus, mas que Jesus permite nossa participação como permitiu a Pedro. Pedro teve medo como nós temos. Nós também pensamos como Pedro que vamos afundar, esta é a hora que gritamos: “Senhor! Salva-me! O grito pode evidenciar uma fé deficiente. Mas, até quando a fé esta debilitada temos a garantia que Jesus nos toma pelo braço e repreende a nossa incredulidade: “Homem fraco na fé! Por que duvidou?”
            A todos que lêem este editorial escrevo-lhes querendo animá-los. Como Pedro, você tem mais força do que imagina, mas tem medo das ondas contrárias e se esquece do poder de Jesus. Jesus é o filho de Deus que entra na barca e a ventania cessa. Como os discípulos, fique maravilhado(a) e se ajoelhe diante d’Ele, reconhecendo que Ele é verdadeiramente o Filho de Deus. Ao reconhecer a presença de Jesus em nosso meio já não temos medo das tempestades ou das marés da vida. O poeta brasileiro canta: “Timoneiro nunca fui eu não sou de velejar. O leme da minha vida Deus é quem faz governar”. Quando conduzimos nossa vida com este sentido, vivemos segurando firme na Sua mão e vamos em frente, enfrentando todos os ventos contrários. 
Rev Sérgio Ovidio 

sábado, 18 de outubro de 2014

Salvação I

Eu vim para que tenha vida e a tenham em abundância – Jo: 10.10

O sentido de vida abundante anunciando por Jesus aponta para uma vida que viva a salvação, ou seja, encarná-la em nossa existência, é experimentá-la como algo real. Toda bíblia testemunha que Deus deseja e quer vida para todo o seu povo.

1-      Considerar que toda iniciativa salvífica é de Deus. Iniciativa salvíficas de Deus revalam seu cuidado com todos os seres em todas as épocas, antes ou depois de cristo como pregou Pedro.
2-      A vida de Jesus é o desígnio divino que atinge seu ponto mais alto.
3-      A fé em Jesus não é um anexo facultativo oferecido a humanidade, mas realização plena da mesma e é a luz da salvação cristã que entendemos porque fomos criados, por que Deus entrou na nossa história, por que temos esperança de uma eternidade feliz, como palavra definitiva de nossa caminhada neste mundo.

I – Importância de estudar o sentido da salvação*.

1-      O cristianismo nasceu de experiência da salvação oferecida por Jesus a um grupo de homens e mulheres. Tão bem expressa nas palavras de Pedro em Jo 6.68: “ Senhor, a quem iremos nós? Tu tens as palavras de vida eterna”.
2-      A salvação de Deus, não é um tema entre tantos outros, mas é a realidade central de todo texto bíblico para um povo que testemunha e espera a salvação oferecida por Deus agora a todos os povos.

II – Salvação no Antigo testamento*.

1-      Salvação é vista como uma libertação. Graças a ação de Deus. Essa consciência de salvação domina Israel no período dos reis e se exprime por meio de dois sinais fundamentais: a dinastia davídica e o templo de Jerusalém. Libertação e a terra constituem critérios de fé no Deus salvador-libertador. Cf Dt 26.5-9
2-       A bíblia consiste de inúmeros relatos de experiências salvíficas. Um exemplo é a experiência de libertação do povo do Egito. Antes de ser uma ação libertadora é uma manifestação de um Deus que salva. Desta forma, por ser um Deus salvador é por isso Ele liberta.
3-      A salvação vista no passado ( Sl 77.6-11), mesmo que ausente no presente, mas prometida no futuro, quando Deus triunfará sobre as forças do mal.
4-      Salvação é objeto de uma esperança fundamentada na Grandeza de Deus, que se manifestará com toda sua glória. Deste triunfo participará Israel:
a)      Vitória sobre o inimigo, paz e segurança, abundância (Mi 4.1-4)
b)      Crescimento populacional ( Is 54.1-3)
c)      Unificação dos dispersos ( Jr 31.4-6; Is 11.11s) 


* Salvação de Jesus Cristo, Mario Framça de Miranda, Loyola, São Paulo, 2009.

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Por uma refeição mais santa...

"Não há Ceia num ato de culto se não há partilha no altar do mundo."
(Isidoro Mazzarolo)
            A relevância da Ceia consiste exatamente na determinação de Jesus que deveria ser celebrada sempre que estivéssemos reunidos. Um ato de memória atualizado recorrentemente em nossas vidas. A característica do cristão é de uma pessoa que encarnou Cristo em si e ao redor de si. Portanto, todas as vezes que celebro a Ceia, eu saio da celebração com Cristo habitando mais em mim. Amando com o amor de Cristo todas as questões que envolvem minha existência, desta forma, para poder olhar, sem desânimo, aceitar, perdoar e amar as pessoas, cada dia mais, com o amor de Cristo. 
            Para nós, comer e beber significa envolver-se com mistérios divinos. Comer e beber na celebração não é apenas uma festa ou banquete. Mas, compreender que tomar o cálice é assumir a sua condição e responsabilidade diante de Deus. O profeta Jeremias já havia anunciado este princípio, ao beber da taça, tomamos consciência do nosso passado, para que diante da taça que vamos beber se desvele o nosso caminho e destino. Assumindo nossa posição diante de Deus no momento da ceia e não venhamos recusar, mas sim, assumir a nossa trajetória.
            No encerramento de sua missão, Jesus teve o desejo ardente de participar deste momento com seus discípulos. Mas, é um comer e beber que foi se desenvolvendo naturalmente durante toda sua missão. Comer e beber que rompe com protocolos e sistemas montados pelos homens. Aproximação da mesa que o Senhor preside destrói o preconceito e transpõe as barreiras criadas pelas estruturas covardes do tempo de Jesus e do nosso tempo. É a mesa que Jesus se aproxima de todos. No discurso do evangelho de João (6.22-60) Jesus anuncia e sela a superação definitiva do maná oferecido por Ele. Para que todos saibam que o pão de Moisés e as tradições legalistas, autoritárias, desaparecem diante do amor e do pão da vida oferecido por Jesus. A Ceia oferecida por Jesus é algo novo e definitivo, é um aliança com a vida. Jesus veio para estabelecer o novo e não para remedar o antigo.  Isso exige de você uma reposta adequada agora. O vinho novo requer odres novos (Lc 5.33-39).        

                                        Rev Sérgio Ovidio                    

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Uma breve exposição sobre a ressurreição. 1Cor 15

Uma breve exposição sobre a ressurreição. 1Cor 15

Quando Paulo fala da ressurreição de Jesus e das aparições aos discípulos e apóstolos e, por último, a ele próprio, está lançando os fundamentos e a origem do Evangelho por ele anunciado. A essência do Evangelho para Paulo está no Cristo morto na cruz pelos pecados dos opositores do Reino e ressuscitado na glória pela graça de Deus.
A ressurreição de Jesus é a boa-notícia que Paulo oferece aos que se convertem a Cristo. É boa-notícia porque traz aos fiéis a salvação que tanto esperam. Neste momento muitos pensavam que o Império seria o responsável por trazer e estabelecer a “salvação”! Mas, Paulo, com a pregação da boa-notícia da salvação em Cristo afirma que não é o Império que traz a salvação ao povo, mas sim Jesus Cristo Ressuscitado! Uma boa notícia anunciada(kerigma) pelo apóstolo e que eles aceitaram pela fé, tornando-se fiéis, e é boa porque salva quem aceita e mantém. Não é um amuleto que age magicamente, mas exige nossa participação. Paulo recebeu de Jesus e transmitiu fielmente. Receber-transmitir é o esquema de fé nesta cadeia que permanece ate hoje. Palavra do evangelho é transmitida-recebida-guardada.
 Desta forma se desenvolve o texto do capitulo 15 de 1Co: v.3 “...que eu mesmo recebi..” – palavra do evangelho foi transmitida, recebida e guardada.  v. 4 “por nossos pecados.”- O caráter salutar da morte de Cristo. v.6“...os que ainda vive...” – fé na ressurreição repousa sobre um testemunho seguro. v13 “...também Cristo não ressuscitou...” – negar a ressurreição de Cristo, é negar também a nossa ressurreição.
Esta introdução é o ponto de partida para a resposta que Paulo quer dar aos que não acreditam na ressurreição dos mortos dentro das comunidades cristãs. Paulo coloca uma questão simples e lógica. Se não há ressurreição dos mortos, tampouco Cristo ressuscitou; e se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa proclamação, é vã a nossa fé? (1Cor 15:13). Neste caso os apóstolos se tornariam falsas testemunhas.

A realidade central da nossa fé consiste em Cristo ressuscitado 15.14 – “...E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé...” –! Sem esta verdade de fé tudo se desmorona. Paulo diz ainda que nossa esperança em Cristo não é apenas com vista a esta vida. Cristo ressuscitou como primícia dos que morreram. Em suma, se em Adão, segundo Paulo, todos morreram, em Cristo todos receberão a vida. A ressurreição de Cristo é a garantia da vitória sobre todos os mecanismos geradores de morte e por último sobre a própria morte. 
Pr Sérgio Ovidio 

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

UMA PARÁBOLA ATUAL

                Numa perigosa costa, onde ocorriam frequentes naufrágios, foi instalado um pequeno e rude posto de salvamento. A construção era apenas uma cabana e havia somente um bote, mas os poucos membros devotados mantinham uma contínua vigilância sobre o mar e, não pensando em si mesmos, saiam dia e noite, incansavelmente, em busca dos que se perdiam. Muitas vidas foram salvas por esse maravilhoso e pequeno posto, de modo que se tornou famoso. Muitos daqueles que foram salvos, e vários outros nas áreas circunvizinhas, quiseram associar-se ao posto e dar seu dinheiro, tempo e esforços para sustentar o seu trabalho. Novos barcos foram comprados e novas tripulações treinadas. O pequeno posto de salvamento cresceu. 
Alguns membros do posto de salvamento estavam descontentes porque a casa era tão rude e tão pobremente equipada. Eles achavam que um lugar mais confortável deveria ser providenciado como primeiro refúgio para os que eram salvos do mar. Então eles substituíram as macas de emergência por camas e puseram melhor equipamento no edifício aumentado. Então o posto de salvamento se tornou um popular lugar de reunião de seus membros e eles o decoraram lindamente e o equiparam primorosamente, porque o usavam como uma espécie de clube. Poucos membros se mantinham interessados em sair ao mar em missões de salvamento e então empregaram tripulações para os barcos salva-vidas, a fim de fazerem esse serviço. Motivos de salvamento ainda prevaleciam na decoração desse clube e havia um bote salva-vidas litúrgico na sala onde se realizava a cerimônia de iniciação do clube.
Por esse tempo, um grande navio naufragou ao largo da costa e a tripulação contratada trouxe carregamentos de pessoas frias, molhadas e semi-afogadas. Elas estavam sujas e doentes, e muitas delas tinham pele escura ou amarela. O lindo e novo clube estava um caos. Então a comissão de patrimônio imediatamente construiu uma casa de banho fora do clube, onde as vítimas de naufrágio poderiam se limpar antes de entrar na sede.  
Na reunião seguinte, havia uma divisão entre os membros do clube. A maioria deles desejava parar com as atividades de salvamento do clube, por serem desagradáveis e um obstáculo à vida social normal do clube. Alguns membros insistiram em que salvar vidas era seu propósito principal e apontaram para o fato de que ainda eram chamados de Posto de Salvamento. Mas eles foram derrotados e lhes disseram que, se eles quisessem salvar as vidas de todos os vários tipos de pessoas que naufragassem naquelas águas, que poderiam começar seu próprio Posto de Salvamento mais perto da costa. Eles o fizeram. 
Quando os anos passaram, o novo Posto de Salvamento experimentou as mesmas mudanças que tinham ocorrido no velho. Ele evoluiu para um clube e um novo Posto de Salvamento foi fundado. A história continuou a repetir-se e, se você visitar aquela costa hoje, encontrará um grande número de clubes exclusivos ao longo da praia. Naufrágios são freqüentes naquelas águas, mas a maioria das pessoas morre afogada! Esta parábola precisa ser explicada? “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça...” (Mc 4.9).

[Paráfrase da parábola original de Theodore O. Wedel, feita por Richard Wheatcroft, citada no livro de Howard J. Clinebell Jr., “Basic Types of Pastoral Counseling”]

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Por uma fé menos mascarada!

Por uma fé menos mascarada!
"Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês fecham o Reino dos céus diante dos homens! Vocês mesmos não entram, nem deixam entrar aqueles que gostariam de fazê-lo. "Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês devoram as casas das viúvas e, para disfarçar, fazem longas orações. Por isso serão castigados mais severamente. Mt 23.13-14              

          O que mais incomodava Jesus era a hipocrisia. Sempre que levantava sua voz contra os hipócritas-religiosos ficava indignado. O que Jesus denunciava é que não devemos ter uma fé mascarada. Um mascarado da fé é uma pessoa pouca autêntica e fraca de caráter. Então, quem tem uma fé mascarada não reflete sua real personalidade. Vive sempre se escondendo e tapando o rosto, pois não consegue encarar sua realidade. Quem usa máscaras hipócritas para servir a Deus falsifica sua fé, suas amizades e seus relacionamentos. Mascarados religiosos sempre tentam insinuar que a fé de um grupo ou de outra pessoa é inferior a sua. O hipócrita é um ator que representa um papel, sem ter nada a ver com o personagem. Jesus usava este discurso contra os fariseus, que pareciam ser bem religiosos e, zelosos no guardar a Lei, mas não o faziam. Longe de nós e da nossa igreja comportamentos fechados e reacionários. Assim, eram os observadores-hipócritas-religiosos da época de Jesus, julgavam as ações de Jesus e não abriam espaços em seus corações para as coisas lindas que estava acontecendo ao seu redor.
           Quando nos fechamos completamente para o próximo, seja por um preconceito ou por uma opinião contrária, deixamos de perceber as coisas boas que estão acontecendo e perdemos a oportunidade de desfrutar de acontecimentos que tornam a vida mais bonita e significativa. Perceba que muitas vezes Jesus realizava um milagre e era julgado como blasfemador. Para os fariseus, Jesus utilizava o nome de Deus em vão e não detém essa autoridade, portanto, para eles, Jesus transgredia e cometia pecado, inclusive o pecado da blasfêmia. Para Jesus, os observadores da lei poderiam julgar tudo. Julgar as ações de Jesus ou do próprio Deus. Porém, o que eles não poderiam nunca julgar ou blasfemar eram as maravilhas de cura e salvação que estavam acontecendo na vida de paralíticos, cegos, surdos e possessos.
                                                                                                                       Com Carinho e Sempre N’Ele

Pr. Sergio Ovidio

sábado, 12 de julho de 2014

Conversas em volta da fogueira durante uma noite no deserto. Dt 6.20-23

Conversas em volta da fogueira durante uma noite no deserto. Dt 6.20-23

6.20   Quando teu filho, no futuro, te perguntar, dizendo: Que significam os testemunhos, e estatutos, e juízos que o SENHOR, nosso Deus, vos ordenou? 6.21   Então, dirás a teu filho: Éramos servos de Faraó, no Egito; porém o SENHOR de lá nos tirou com poderosa mão. 6.22   Aos nossos olhos fez o SENHOR sinais e maravilhas, grandes e terríveis, contra o Egito e contra Faraó e toda a sua casa; 6.23   e dali nos tirou, para nos levar e nos dar a terra que sob juramento prometeu a nossos pais.
           Quando teu filho, no futuro, te perguntar que significam os testemunhos, estatutos, e juízos que o Senhor, nosso Deus, vos ordenou?  É uma fala de futuro, de zelo com o futuro, de cuidado com as coisas de Deus no futuro.
          É o próprio Deus orienta como devemos falar: dirás a teu filho. São conversas sobre Deus, é recordar as histórias, é lembrar o passado. Tem gente que não suporta contar as decepções do passado, os momentos difíceis tentam disfarçar e não encaram a própria história. Aqui é o sentimento de escravidão que um povo experimentou e o autor é enfático, fale assim com seu filho: - éramos servos de Faraó, no Egito! E quando o filho te perguntar: - Papai o que fez o Senhor? Responderás: O Senhor de lá nos tirou com poderosa mão...
         Nossos relatos sobre episódios da vida, as histórias que contamos, as conversas que temos, devem referir-se sempre aos feitos do Senhor que temos presenciado. Yasmin, minha filha, sempre me pede para inventar uma história da cabeça para ela dormir. Crianças gostam disso, histórias inventadas da imaginação, mas aqui neste texto é diferente. Não são histórias inventadas para as crianças dormirem, são acontecimentos, é fato, foi tangível, são episódios inseridos na própria vida. Não é um discurso de uma esperança utópica... é acontecimento! Aconteceu uma vez, aquela vez lá no Egito e acontece sempre para aquele ou aquela que crê!
            As histórias contadas aos filhos falam sobre Deus e a Sua ação, nós vimos, foi visto, é verdade! Assim eles deixaram registro: “aos nossos olhos fez o Senhor - sinais e maravilhas -grandes e terríveis... contra o Egito - Faraó - toda sua casa...”                                                                       
Rev  Sérgio Ovidio 

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Aprendendo a cuidar de mim

Aprendendo a cuidar de mim

“Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz”.                          1 Pe 2.9
            Como é que você cuida de você? Inicio com uma afirmação. Cuidamos bem de nós quando nos aceitamos como realmente somos. Sem máscaras, sem subterfúgios, mas encarando nossas realidades. Se existe uma forma para ser feliz é essa! A receita do sucesso reside exatamente em ser você mesmo e conhecer a sua verdade. Não significa dinheiro, fama, número de seguidores. Mas, saber quem você é e o que você quer. O poeta português Fernando Pessoa escreveu: “porque eu sou do tamanho do que vejo. E não do tamanho da minha altura”.
           Você sabe o que você é?  Como é que você se vê. Em algum momento você já refletiu na dimensão de valor que consiste sua vida para Deus. O texto de Pedro, em uma perspectiva bíblica demonstra tudo àquilo que você representa para Deus. Por isso, rompa com embaraços emocionais que constantemente te escravizam. Abandone pelo caminho o peso da culpa que tentam lançar sobre seus ombros. Livre-se de tudo que trava o seu sorriso. Deus em Jesus prometeu vida em abundância agora, isso significa experimentar a eternidade desde já, aqui e agora! Não perca tempo com discussões e aborrecimentos irrelevantes, busque as coisas excelentes!
            Creia em tudo o que Deus diz que você é para Ele. E o que Deus diz sobre você:1- Templo do Espírito Santo – 1Coríntios 6:19; 2- Eleito de Deus – 1 Pe.2:9; 3- Propriedade exclusiva de Deus – 1 Pe.2:9; 4- Sacerdócio real – 1 Pe.2:9; 5- Mais do que vencedor – Romanos 8:37; 6- Herdeiro de Deus – Gálatas 4:7; 7- Filho de Deus – João 1:12.
            Compreendo que alguns momentos, mesmo com todas estas afirmações sobre aquilo que representamos para Deus, naufragamos emocionalmente. Porém, nunca se esqueça, nos dias mais sombrios, o Senhor coloca as melhores pessoas na sua vida.

Pr Sérgio Ovidio

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Olhar para o passado é estímulo para encarar o futuro. At 2.1-24

DIA DE PENTECOSTES!
Olhar para o passado é estímulo para encarar o futuro. At 2.1-24
            Meditar sobre vinda do Espírito Santo no dia de Pentecostes é renovador. O medo e a frustração do passado são tomados pela força do Espírito que confirma ao nosso coração que as promessas de Deus são legítimas.  Hoje, celebramos o nascimento da Igreja com a descida do Espírito Santo. Festejamos o Dom do Espírito Santo que nos foi dado. Neste dia todos nós ressuscitamos pela força do Espírito que Jesus nos deu. É uma festa para partilhar experiências e sonhos. Nossa experiência de Fé é sempre construída por um momento marcante como foi no dia da festa de Pentecostes na vida dos discípulos. Porém, nossa vida é recorrentemente tocada e animada pela descida e manifestação do Espírito Santo. Assim, também, aconteceu na vida dos discípulos. Além do momento fundante do primeiro Pentecostes de acordo com o relato de At 2, existiram outras manifestações que representam este cuidado e empenho do Espírito em auxiliar a Igreja. O Espírito Santo mostrou-se presente quando a Igreja estava em oração durante a perseguição (At 4.31). É o Espírito Santo o responsável por tudo, até as coisas mais comuns da vida. O Espírito Santo esteve presente na redação final da Assembleia de Jerusalém (At 15,28), como no roteiro da viagem dos missionários (At 16,6-7).
         Como foi na vida da igreja primitiva, hoje em nossa comunidade de Fé acontecem muitos Pentecostes! Momentos fortes, marcantes e que engrandecem a caminhada. O Espírito age em nós conscientizando-nos que devemos lutar, denunciar e testemunhar diante de episódios antiéticos e desumanos que afrontam a vida. Inúmeros momentos marcantes já presenciamos e experimentamos neste um(01) ano de vida da Betânia. Mas, são sempre momentos novos! Nunca a estagnação, estamos sempre em movimento, nunca parados. O Espírito Santo nasce e faz renascer momentos dignos, cheios de significado que revela Sua presença, uma presença que gera vida, força e vontade de vencer. O Espírito Santo como foi em Atos dos Apóstolos está sempre inaugurando um novo momento. A partir deste novo momento anima a nossa vida e a história da nossa comunidade. Dirigindo todos os nossos passos, transformando as nossas vidas, sinalizando Sua presença em nosso meio trazendo alegria, consolo, fortaleza e discernimento. Que a ação do Espírito esteja encarnada em nossas ações ordinárias e extraordinárias. Manifestemos ao mundo as iniciativas do Espírito em nossas vidas na luta pelo bem do próximo, no encontro com o mais fraco e na descoberta constante do cuidado de Deus por todos nós.  
                                                                                                                                     Pr Sérgio Ovidio 

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Como Jesus foi descobrindo a sua vocação e como descobrir a minha?

Como Jesus foi descobrindo a sua vocação e como descobrir a minha?
            Qual a vocação que eu tenho? Esta pode ser a sua pergunta. A maior vocação de Jesus no meu entendimento era a de ser um facilitador da vida, mesmo diante das inúmeras dificuldades que ela nos impõe. Jesus tinha vocação para alargar esferas de perdão. Jesus tinha uma vocação para descobrir o potencial das pessoas. Jesus, para o evangelista Lucas foi descobrindo sua vocação paulatinamente. Desta forma escreve Lucas: “... crescia em sabedoria, tamanho e graça diante de Deus e dos homens...” Sabedoria é como o conhecimento acumulado das pessoas e de uma comunidade. É o que chamamos de coisas da cultura. É saber sobre aproximação da chuva. Sobre rota dos ventos. É conhecer sobre a organização social da formiga sem nunca ter estudado nada sobre este inseto “eusocial”. É a sabedoria mais corriqueira do filho que aprende a profissão do pai.
            Jesus era dedicado a religião da comunidade. Todos os anos seus pais iam ao templo e lá estava ele com seus pais.  A vocação vai se aprofundando quando a simples observação do templo do Monte das Oliveiras é o suficiente para coração se inclinar a vontade de Deus. A vocação se confirma quando Ele fica perdido por três dias e sua mãe o questiona: - Menino, porque fez isso? A resposta de Jesus é de alguém que conhece a sua vocação. Deveria estar na casa do meu pai. Neste sentido, chamar Deus de pai, ainda menino, isso sim, chamou atenção de Maria.  A vocação torna-se mais consistente quando adulto ele quis conhecer o movimento de João, e foi até João somente para escutar. Ouvir a mensagem de João é sinal de compromisso com o propósito de João; o batismo de João é sinal que Jesus assumiu compromisso com o seu programa, e é justamente neste momento que o sinal é confirmado no céu.  
            Quanto à escola de Jesus, ele conhecia os textos, Ele conhecia as tradições. Quando ouvia os escribas falarem sobre Deus, ele dizia para sua mãe: - Mãe, Deus não é assim! A escola de Jesus foi o coração. Escutar o coração, assim nos diz os provérbios: siga sobre tudo o segredo do seu coração.  A maior escola de Jesus, indubitavelmente, foi o Pai!

Rev Sérgio Ovidio

sábado, 3 de maio de 2014

Ceia do Senhor! Olhando, participando e refletindo – 1 Co 11.23-28

Ceia do Senhor! Olhando, participando e refletindo – 1 Co 11.23-28

            Olhar para trás deve ser um exercício e uma prioridade. Para Paulo, é importante olhar para o passado recente e para a entrega de Jesus à missão de Deus que culminou na sua morte. Lembrar do sofrimento de Jesus e de sua morte, isto é uma coisa notável, pois Jesus quer que os seus seguidores lembrem-se da Sua Morte. A maioria de nós tenta esquecer como, aqueles que nós amamos, morreram, mas, Jesus, de acordo de com texto quer que nos lembremos como Ele morreu.

            É, ao olhamos para trás fazemos reflexões!  Devemos nos lembrar que Ele morreu, porque isso é uma parte importante da mensagem do Evangelho: "Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras."( I Cor 15.3-4).

            Mas, não fiquemos presos ao passado, deve-se olhar para frente! "Anunciais a morte do Senhor, até que ele venha". Nós celebramos a Ceia "até que Ele venha". A volta de Cristo é uma abençoada esperança da Igreja e do cristão. Jesus não só morreu por nós, mas Ele ressuscitou, subiu aos céus e um dia voltará.

              O exercício de olhar para atrás e para frente provoca consequentemente um olhar para dentro de nós: "Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão, e beba do cálice". A questão do Auto-Exame é um olhar critico de cada um sobre a sua vida. Não um olhar crítico sobre a vida do seu irmão, mas sim sobre a sua vida: "Examine-se, pois, o homem a si mesmo". Paulo quer dizer que ninguém deve entender a Santa Comunhão como uma coisa natural, como qualquer outro serviço de culto da Igreja reunida. É um momento especial e solene instituído pessoalmente pelo Senhor, carregado de profundo significado.


Rev Sérgio Ovidio

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Páscoa –Travessia - Ressurreição!


Páscoa –Travessia - Ressurreição!

Páscoa é tempo de despir-se das inquietações. É a memória alegre da travessia de Deus por sobre o seu povo nos temos difíceis do Egito. Se cremos que Deus passou por cima do seu povo, cremos, então, que Deus venceu todos os nossos temores. A Páscoa para nós é a festa de Deus passando por cima das nossas ansiedades. O que vamos festejar e lembrar neste dia? Comemorar o sentido real e impulsionador da celebração da Páscoa. Lembrar à passagem de Deus sobre o seu povo, que revigora a nossa força e dá sentido à nossa caminhada.
Na tradição bíblica, Deus passou por cima do medo dos camponeses, fez com que a terra ficasse fértil. Deus há de continuar vencendo nossos medos de falta de emprego e do suprimento da despensa. Deus passa por cima da nossa história e muda tudo. Deus passa na nossa aflição, incerteza e resolve. Foi assim no Egito, passando e livrando os filhos do anjo da morte pelo “sangue” que temos nos portais, vencendo nossos temores no Egito. Vencendo nossos temores da preservação dos nossos filhos. Deus passa sobre nossas dores e traz alívio. A passagem de Deus por sobre nós é a constatação que estamos superando aqueles sonhos que não saíram como esperávamos. Alegrem-se, é na Páscoa que Deus promete passar por cima de nós e nos redimir, como Ele mesmo disse: “...e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos...” (Mt 28:20).
A Páscoa pode ser celebrada por que a noite passa, o medo vai, a dor abranda e a manhã sempre chega! A fé na Ressurreição deve nos impulsionar e fortalecer nosso compromisso em anunciar a boa nova. O caminho desta travessia acolhe as ambigüidades da vida e propõe algo inusitado: já não há mais motivos para reclamação e acomodação, porque a manhã e a luz sempre vêm e a vida nova há emergir. Põe-te à caminho! Levanta e sacode a poeira, pois o novo que Deus prepara já se anuncia! A morte foi vencida. O mal, o medo e a injustiça não têm a última palavra na nossa vida.

Pr Sérgio Ovidio 

segunda-feira, 10 de março de 2014

Pelo dia internacional da mulher. Por que Betânia também é mulher!


Pelo dia internacional da mulher. Por que Betânia também é mulher!


...Porque eu a hei de abençoar, e te darei dela um filho; e a abençoarei, e será mãe das nações; reis de povos sairão. Então caiu Abraão sobre o seu rosto, e riu-se, e disse no seu coração: A um homem de cem anos há de nascer um filho? E dará à luz Sara da idade de noventa anos? Gênesis 17:15-17

A missão de Sara e de todas as mulheres não se restringe à geração de filhos, mas sim à possibilidade de um futuro cheio de esperança proporcionado pela doçura e fibra da mulher. Quando na vida de Sara abriu-se a possibilidade de gerar um filho de Abraão, não foi somente geração de mais um filho. Foi à vontade do Senhor do tempo que rompeu com a mediocridade humana restrita e amarrada ao tempo. Deus visitou esta família na sua temporalidade afirmando que Ele é Senhor e nenhum dos seus propósitos poderá ser frustrado. Na casa de Abraão, no quarto de Sara, o encontro do atemporal com o temporal; no quarto de Sara a visita do eterno e o passageiro. No mesmo quarto habita o permanente e o corriqueiro; o sagrado e o profano; o que pode ser “medido e o Que nunca será”.
Visitas Divinas regam nosso coração de esperança. É muito mais que um encontro de Deus com Abraão e Sara, é uma visita com abertura à possibilidade de futuro. Deus entrou em um ambiente que perdeu todo seu significado provocando-o vontade de insistir e continuar acreditando em mudanças realmente significativas. Visitas Divinas é Deus buscando se relacionar, conviver e permanecer em nosso meio. Em Abraão urge a necessidade de um filho para que a Aliança com Deus se tornasse uma realidade. Deus sempre toma iniciativa e vem transformar a palidez da desesperança que está estampada no rosto em celebração da alegria. Precisamos crer que o riso deficiente e incrédulo que temos diante das circunstâncias adversas será substituído pelo riso da concretização das promessas proporcionado pela fé e pela esperança.
Entre decepções, pavores e povo desanimado é o ventre de Sara que manifesta sinal de esperança. É uma senhora estéril e envelhecida que se tornou o meio para revelação de Deus. Com Deus cremos que mesmo em meio a desesperança é possível gerar vida! Foi no corpo de Sara que Deus se revelou efetivamente, transformando um ventre estéril e envelhecido em local abençoado que gera vida. Sara se entrega à ação de Deus e através dela a vida se renova pela esperança que semeia aos que estão desesperados.
Com estima e respeito, Pr Sérgio Ovídio 

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Avaliar nosso compromisso com Deus e com a sua obra.


Avaliar nosso compromisso com Deus e com a sua obra.  
                                                                                     Esdras 8.21-23
            Trata-se do segundo grupo que retornou a Jerusalém, sob comando de Esdras. Assim tomamos conhecimento do objetivo de Esdras: - A viagem até Jerusalém! Este relato nos apresenta algumas posturas que ele tomou, para expressar sua confiança em Deus. Essa viagem era extremamente longa, cheia de imprevistos e de ataques de grupos inimigos. Um bando de salteadores que espreitavam as rotas comerciais e por isso ele resolveu orar, estabelecer um jejum como preparação para a viagem. Como ele, parece-me que estamos fazendo a mesma viagem: 1- Extremamente longa; 2- Cheia de imprevistos; 3- Ataques contrários, de tempestades que chegam sem avisar de bando de salteadores, aproveitadores que nos espreitam.
            O que fazer? Percebam que Esdras, não resolveu instruir seus homens em manusear armas. Não houve nenhum treinamento de luta ou guerra. Esdras, provavelmente não tinha tempo para isso, então, ele resolve convocar o povo a oração e jejum, pois sabia ele que naquele momento o Único que poderia lhes dar jornada bem sucedida e a benção de chegar em paz era somente o Senhor Deus.
v.21 – Apregoei ali um jejum junto ao rio AAVA. O jejum geralmente tinha o propósito de obter a orientação e a ajuda de Deus. O jejum leva à reflexão de nossas limitações e uma vida de humildade, em que dependemos do sustento de Deus. Para nos humilharmos perante o nosso Deus. O jejum, na Bíblia, nunca é um sacrifício para ter direito a favores de Deus, mas é sempre uma expressão de quebrantamento, de reconhecimento dos limites humanos e das possibilidades ilimitadas de Deus. Para lhe pedirmos jornada feliz para nós, para nossos filhos e tudo o que é nosso:. O pedido não pode ser egoísta, precisa abençoar a todos! Inclua sua família em tudo, coloque seus filhos e seus negócios nas mãos de Deus. Muitas pessoas se consagram a Deus, mas não consagram os seus bens, o seu dinheiro e o seu trabalho.
            Finalizo com uma expressão de fé que precisamos ter e uma urgente dependência de Deus que Esdras nos ensina:  Se você já pediu a Deus, então confie em Deus! Desta forma Esdras nos ensina viver: V.22 – Porque tive vergonha de pedir ao rei exército e cavaleiros para nos defenderem do inimigo no caminho. Porquanto já lhe havíamos dito: a boa mão do nosso Deus é sobre todos os que o buscam, para o bem deles. Esdras já havia proclamado a vitória e a certeza do cuidado de Deus antes da sua jornada. Esdras demonstrou depender unicamente de Deus. Não solicitou o exército para acompanhá-lo na sua viagem até Jerusalém. E nós?  Dependemos unicamente de Deus para os nossos planos e projetos futuros?  Dependemos de Deus para que a nossa jornada seja uma jornada feliz?
Com estima e respeito,

Pr Sérgio Ovidio

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

O que vocês estão procurando? - Jo 6.22-34

O que vocês estão procurando? - Jo 6.22-34
Após a experiência da multiplicação dos pães e dos peixes (cf 6.1-15) o debate sobre a partilha é retomado. A multidão vai até Cafarnaum em busca de Jesus. Quando encontram, perguntam: Mestre, quando chegaste aqui?(v.25). Jesus não valoriza a pergunta e questiona a postura do povo através de uma afirmação fundamental que recorrentemente vem confrontar nosso comportamento: “ vós me procurais, não porque vistes sinais, mas porque comestes dos pães e vos fartastes” (v.26).
Os sinais desta procuram revelam uma realidade mais profunda. Por que procurar Jesus? Jesus revela como nossas buscas estão associadas e instrumentalizadas para a realização dos nossos desejos. O que a multidão daquela época procura é o mesmo que a multidão atual busca. Procurar Jesus para que ele possa resolver e satisfazer nossas necessidades mais corriqueiras. A advertência de Jesus a pergunta é: - o que mais procurais na vida? O que realmente importa para vocês? Este cenário tem se repetido. Por que as pessoas têm procurado Jesus? Interesses? Alimento? Emprego? Aqui entra o ensino: “trabalhai não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará” (v27). Triste é perceber que o nome de Jesus é utilizado para construção de riqueza, poder, benefícios e prestígio. Alguns religiosos para a preservação do “ministério” entortam o projeto de Jesus como o único intuito de zelar por aquilo que perece.
Trabalhai não pelas vantagens e benefícios que você poderá obter. Trabalhai sem o intuito da vantagem e do prestígio. Trabalhai não pelo o que no futuro este projeto poderá te proporcionar. Sirva a Deus sem barganhas, sem troca, sem a expectativa de fazer um bom negócio com Deus. Mas, trabalhai pelo o que nobre, pelo realmente gera significado e sentido a nossa existência. Trabalhai pelo o que é digno e tem poder de transformar cenários de desesperança. Trabalhai pelo o que Ele É e isso será suficiente para sua felicidade. Trabalhai não pelo que se perde, apodrece, perece e desaparece.
Aos seus seguidores Jesus deu poder para resolver questões que são de nossa inteira responsabilidade como construtores do Reino do Deus. Como por exemplo, a partilha e o amor solidário. O que mais importa na nossa missão é humanizar, é sentir a dor do próximo e estender a mão. Mas, antes de tudo, por aquilo que “subsiste para a vida eterna” (v.27), valores que o mundo não conhece e que permanecem para sempre. Deixam marcas profundas e colabora na construção do Reino de Deus, que embora pareça sem êxito para lógica humana, mas agrada o coração de Deus!
Com estima e respeito,
Pr Sérgio Ovidio