FAZENDA - SOLO SAGRADO CHÃO QUENTE. Era tão normal que o tempo parava. Tinha sabiá, tinha laranjeira, tinha manga rosa Tinha o sol da manhã. E na despedida tios na varanda, jipe na estrada. E o coração lá ....
AGENDA SEMANAL
IGREJA CRISTÃ BETÂNIA
Rua do Catete - 102 Catete - Rio de Janeiro
Domingo - 09:30 hs - Estudos Dominicais
10:30 hs - Culto
19h - Culto
Segunda - 19:30 hs - Oração
Quarta - 19:30 hs - Culto - Noite de Milagres
quarta-feira, 31 de dezembro de 2014
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
terça-feira, 9 de dezembro de 2014
terça-feira, 2 de dezembro de 2014
quinta-feira, 20 de novembro de 2014
terça-feira, 18 de novembro de 2014
sábado, 15 de novembro de 2014
terça-feira, 11 de novembro de 2014
terça-feira, 4 de novembro de 2014
quarta-feira, 22 de outubro de 2014
Segura na mão de Deus e vai... Mt 14.22-33
Segura na
mão de Deus e vai... Mt 14.22-33
Um barquinho boiando no mar
lembra-me o cântico que diz: “Se águas do mar da vida quiserem te afogar,
segura na mão de Deus e vai!”.
Ondas provocam medo e pavor. Ondas tiram de nós qualquer capacidade de
querer administrar os dilemas que nos sufocam. É justamente nesta situação que
muitos de se encontram, boiando no mar da vida dentro do barco. Não existe nenhuma possibilidade de controlar
as ondas. Mateus ressalta a caminhada de Jesus por sobre as ondas para que
ninguém se assuste como Pedro, mas tenha a firme convicção de que Jesus é à
força de Deus que sustenta todas as coisas.
Duvida-entusiasmo-fraqueza-fé são palavras
que se revezam na vida. O Pedro que pede para andar por sobre as águas é o
mesmo que afunda por falta de fé. O desejo de experimentar o poder que domina a
fúria do mar estava em Pedro e está em nós. Poder este que é exclusivo de Deus,
mas que Jesus permite nossa participação como permitiu a Pedro. Pedro teve medo
como nós temos. Nós também pensamos como Pedro que vamos afundar, esta é a hora
que gritamos: “Senhor! Salva-me! O grito pode evidenciar uma fé deficiente. Mas,
até quando a fé esta debilitada temos a garantia que Jesus nos toma pelo braço
e repreende a nossa incredulidade: “Homem fraco na fé! Por que duvidou?”
A todos que lêem este editorial
escrevo-lhes querendo animá-los. Como Pedro, você tem mais força do que
imagina, mas tem medo das ondas contrárias e se esquece do poder de Jesus.
Jesus é o filho de Deus que entra na barca e a ventania cessa. Como os
discípulos, fique maravilhado(a) e se ajoelhe diante d’Ele, reconhecendo que
Ele é verdadeiramente o Filho de Deus. Ao reconhecer a presença de Jesus em
nosso meio já não temos medo das tempestades ou das marés da vida. O poeta
brasileiro canta: “Timoneiro nunca fui
eu não sou de velejar. O leme da minha vida Deus é quem faz governar”.
Quando conduzimos nossa vida com este sentido, vivemos segurando firme na Sua
mão e vamos em frente, enfrentando todos os ventos contrários.
Rev Sérgio Ovidio
sábado, 18 de outubro de 2014
Salvação I
Eu
vim para que tenha vida e a tenham em abundância – Jo: 10.10
O sentido de vida abundante
anunciando por Jesus aponta para uma vida que viva a salvação, ou seja,
encarná-la em nossa existência, é experimentá-la como algo real. Toda bíblia
testemunha que Deus deseja e quer vida para todo o seu povo.
1- Considerar que toda iniciativa salvífica é de Deus.
Iniciativa salvíficas de Deus revalam seu cuidado com todos os seres em todas
as épocas, antes ou depois de cristo como pregou Pedro.
2- A vida de Jesus é o desígnio divino que atinge seu
ponto mais alto.
3- A fé em Jesus não é um anexo facultativo oferecido a
humanidade, mas realização plena da mesma e é a luz da salvação cristã que
entendemos porque fomos criados, por que Deus entrou na nossa história, por que
temos esperança de uma eternidade feliz, como palavra definitiva de nossa
caminhada neste mundo.
I – Importância de estudar o sentido da
salvação*.
1- O cristianismo nasceu de experiência da salvação
oferecida por Jesus a um grupo de homens e mulheres. Tão bem expressa nas
palavras de Pedro em Jo 6.68: “ Senhor, a quem iremos nós? Tu tens as palavras
de vida eterna”.
2- A salvação de Deus, não é um tema entre tantos outros,
mas é a realidade central de todo texto bíblico para um povo que testemunha e
espera a salvação oferecida por Deus agora a todos os povos.
II – Salvação no Antigo testamento*.
1- Salvação é vista como uma libertação. Graças a ação de
Deus. Essa consciência de salvação domina Israel no período dos reis e se
exprime por meio de dois sinais fundamentais: a dinastia davídica e o templo de
Jerusalém. Libertação e a terra constituem critérios de fé no Deus
salvador-libertador. Cf Dt 26.5-9
2- A bíblia
consiste de inúmeros relatos de experiências salvíficas. Um exemplo é a
experiência de libertação do povo do Egito. Antes de ser uma ação libertadora é
uma manifestação de um Deus que salva. Desta forma, por ser um Deus salvador é
por isso Ele liberta.
3- A salvação vista no passado ( Sl 77.6-11), mesmo que
ausente no presente, mas prometida no futuro, quando Deus triunfará sobre as
forças do mal.
4- Salvação é objeto de uma esperança fundamentada na
Grandeza de Deus, que se manifestará com toda sua glória. Deste triunfo
participará Israel:
a) Vitória sobre o inimigo, paz e segurança, abundância
(Mi 4.1-4)
b) Crescimento populacional ( Is 54.1-3)
c) Unificação dos dispersos ( Jr 31.4-6; Is 11.11s)
* Salvação de Jesus Cristo, Mario Framça de Miranda, Loyola, São Paulo, 2009.
terça-feira, 30 de setembro de 2014
Por uma refeição mais santa...
"Não há Ceia num
ato de culto se não há partilha no altar do mundo."
(Isidoro Mazzarolo)
A
relevância da Ceia consiste exatamente na determinação de Jesus que deveria ser
celebrada sempre que estivéssemos reunidos. Um ato de memória atualizado
recorrentemente em nossas vidas. A característica do cristão é de uma pessoa
que encarnou Cristo em si e ao redor de si. Portanto, todas as vezes que celebro
a Ceia, eu saio da celebração com Cristo habitando mais em mim. Amando com o
amor de Cristo todas as questões que envolvem minha existência, desta forma,
para poder olhar, sem desânimo, aceitar, perdoar e amar as pessoas, cada dia
mais, com o amor de Cristo.
Para
nós, comer e beber significa envolver-se com mistérios divinos. Comer e beber
na celebração não é apenas uma festa ou banquete. Mas, compreender que tomar o
cálice é assumir a sua condição e responsabilidade diante de Deus. O profeta
Jeremias já havia anunciado este princípio, ao beber da taça, tomamos
consciência do nosso passado, para que diante da taça que vamos beber se
desvele o nosso caminho e destino. Assumindo nossa posição diante de Deus no
momento da ceia e não venhamos recusar, mas sim, assumir a nossa trajetória.
No
encerramento de sua missão, Jesus teve o desejo ardente de participar deste
momento com seus discípulos. Mas, é um comer e beber que foi se desenvolvendo
naturalmente durante toda sua missão. Comer e beber que rompe com protocolos e
sistemas montados pelos homens. Aproximação da mesa que o Senhor preside
destrói o preconceito e transpõe as barreiras criadas pelas estruturas covardes
do tempo de Jesus e do nosso tempo. É a mesa que Jesus se aproxima de todos. No
discurso do evangelho de João (6.22-60)
Jesus anuncia e sela a superação definitiva do maná oferecido por Ele. Para que
todos saibam que o pão de Moisés e as tradições legalistas, autoritárias,
desaparecem diante do amor e do pão da vida oferecido por Jesus. A Ceia oferecida
por Jesus é algo novo e definitivo, é um aliança com a vida. Jesus veio para
estabelecer o novo e não para remedar o antigo.
Isso exige de você uma reposta adequada agora. O vinho novo requer odres
novos (Lc 5.33-39).
Rev Sérgio Ovidio
sexta-feira, 5 de setembro de 2014
Uma breve exposição sobre a ressurreição. 1Cor 15
Uma breve exposição sobre a ressurreição. 1Cor 15
Quando Paulo fala da ressurreição de Jesus e das
aparições aos discípulos e apóstolos e, por último, a ele próprio, está
lançando os fundamentos e a origem do Evangelho por ele anunciado. A
essência do Evangelho para Paulo está no Cristo morto na cruz pelos pecados dos
opositores do Reino e ressuscitado na glória pela graça de Deus.
A ressurreição de Jesus é a boa-notícia que Paulo oferece
aos que se convertem a Cristo. É boa-notícia porque traz aos fiéis a salvação
que tanto esperam. Neste momento muitos pensavam que o Império seria o
responsável por trazer e estabelecer a “salvação”! Mas, Paulo, com a pregação
da boa-notícia da salvação em Cristo afirma que não é o Império que traz a
salvação ao povo, mas sim Jesus Cristo Ressuscitado! Uma boa notícia anunciada(kerigma)
pelo apóstolo e que eles aceitaram pela fé, tornando-se fiéis, e é boa porque
salva quem aceita e mantém. Não é um amuleto que age magicamente, mas exige
nossa participação. Paulo recebeu de Jesus e transmitiu fielmente.
Receber-transmitir é o esquema de fé nesta cadeia que permanece ate hoje.
Palavra do evangelho é transmitida-recebida-guardada.
Desta forma se
desenvolve o texto do capitulo 15 de 1Co: v.3 “...que eu mesmo recebi..” –
palavra do evangelho foi transmitida, recebida e guardada. v. 4 “por nossos pecados.”- O
caráter salutar da morte de Cristo. v.6“...os que ainda vive...” – fé na
ressurreição repousa sobre um testemunho seguro. v13 “...também Cristo não
ressuscitou...” – negar a ressurreição de Cristo, é negar também a
nossa ressurreição.
Esta introdução é o ponto de partida para a resposta que
Paulo quer dar aos que não acreditam na ressurreição dos mortos dentro das
comunidades cristãs. Paulo coloca uma questão simples e lógica. Se
não há ressurreição dos mortos, tampouco Cristo ressuscitou; e se Cristo não
ressuscitou, é vã a nossa proclamação, é vã a nossa fé? (1Cor 15:13).
Neste caso os apóstolos se tornariam falsas testemunhas.
A realidade central da nossa fé consiste em Cristo
ressuscitado 15.14 – “...E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a
nossa pregação, e também é vã a vossa fé...” –! Sem esta verdade de fé tudo
se desmorona. Paulo diz ainda que nossa esperança em Cristo não é apenas com
vista a esta vida. Cristo ressuscitou como primícia dos que morreram. Em suma,
se em Adão, segundo Paulo, todos morreram, em Cristo todos receberão a vida. A
ressurreição de Cristo é a garantia da vitória sobre todos os mecanismos
geradores de morte e por último sobre a própria morte.
Pr Sérgio Ovidio
sexta-feira, 15 de agosto de 2014
UMA PARÁBOLA ATUAL
Numa perigosa costa, onde ocorriam frequentes
naufrágios, foi instalado um pequeno e rude posto de salvamento. A construção
era apenas uma cabana e havia somente um bote, mas os poucos membros devotados
mantinham uma contínua vigilância sobre o mar e, não pensando em si mesmos,
saiam dia e noite, incansavelmente, em busca dos que se perdiam. Muitas vidas
foram salvas por esse maravilhoso e pequeno posto, de modo que se tornou
famoso. Muitos daqueles que foram salvos, e vários outros nas áreas
circunvizinhas, quiseram associar-se ao posto e dar seu dinheiro, tempo e
esforços para sustentar o seu trabalho. Novos barcos foram comprados e novas
tripulações treinadas. O pequeno posto de salvamento cresceu.
Alguns
membros do posto de salvamento estavam descontentes porque a casa era tão rude
e tão pobremente equipada. Eles achavam que um lugar mais confortável deveria
ser providenciado como primeiro refúgio para os que eram salvos do mar. Então
eles substituíram as macas de emergência por camas e puseram melhor equipamento
no edifício aumentado. Então o posto de salvamento se tornou um popular lugar
de reunião de seus membros e eles o decoraram lindamente e o equiparam
primorosamente, porque o usavam como uma espécie de clube. Poucos membros se
mantinham interessados em sair ao mar em missões de salvamento e então
empregaram tripulações para os barcos salva-vidas, a fim de fazerem esse
serviço. Motivos de salvamento ainda prevaleciam na decoração desse clube e
havia um bote salva-vidas litúrgico na sala onde se realizava a cerimônia de
iniciação do clube.
Por esse
tempo, um grande navio naufragou ao largo da costa e a tripulação contratada
trouxe carregamentos de pessoas frias, molhadas e semi-afogadas. Elas estavam
sujas e doentes, e muitas delas tinham pele escura ou amarela. O lindo e novo
clube estava um caos. Então a comissão de patrimônio imediatamente construiu
uma casa de banho fora do clube, onde as vítimas de naufrágio poderiam se
limpar antes de entrar na sede.
Na reunião
seguinte, havia uma divisão entre os membros do clube. A maioria deles desejava
parar com as atividades de salvamento do clube, por serem desagradáveis e um
obstáculo à vida social normal do clube. Alguns membros insistiram em que
salvar vidas era seu propósito principal e apontaram para o fato de que ainda
eram chamados de Posto de Salvamento. Mas eles foram derrotados e lhes disseram
que, se eles quisessem salvar as vidas de todos os vários tipos de pessoas que
naufragassem naquelas águas, que poderiam começar seu próprio Posto de
Salvamento mais perto da costa. Eles o fizeram.
Quando os
anos passaram, o novo Posto de Salvamento experimentou as mesmas mudanças que
tinham ocorrido no velho. Ele evoluiu para um clube e um novo Posto de
Salvamento foi fundado. A história continuou a repetir-se e, se você visitar
aquela costa hoje, encontrará um grande número de clubes exclusivos ao longo da
praia. Naufrágios são freqüentes naquelas águas, mas a maioria das pessoas
morre afogada! Esta parábola precisa ser explicada? “Quem tem ouvidos
para ouvir, ouça...” (Mc 4.9).
[Paráfrase da parábola
original de Theodore O. Wedel, feita por Richard Wheatcroft, citada no livro de
Howard J. Clinebell Jr., “Basic Types of Pastoral Counseling”]
sexta-feira, 8 de agosto de 2014
quinta-feira, 7 de agosto de 2014
sexta-feira, 1 de agosto de 2014
Por uma fé menos mascarada!
Por
uma fé menos mascarada!
"Ai de vocês, mestres da lei e
fariseus, hipócritas! Vocês fecham o Reino dos céus diante dos homens! Vocês
mesmos não entram, nem deixam entrar aqueles que gostariam de fazê-lo. "Ai
de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês devoram as casas das
viúvas e, para disfarçar, fazem longas orações. Por isso serão castigados mais
severamente. Mt 23.13-14
O que
mais incomodava Jesus era a hipocrisia. Sempre que levantava sua voz contra os
hipócritas-religiosos ficava indignado. O que Jesus denunciava é que não devemos
ter uma fé mascarada. Um mascarado da fé é uma pessoa pouca autêntica e fraca
de caráter. Então, quem tem uma fé mascarada não reflete sua real
personalidade. Vive sempre se escondendo e tapando o rosto, pois não consegue
encarar sua realidade. Quem usa máscaras hipócritas para servir a Deus falsifica
sua fé, suas amizades e seus relacionamentos. Mascarados religiosos sempre
tentam insinuar que a fé de um grupo ou de outra pessoa é inferior a sua. O hipócrita
é um ator que representa um papel, sem ter nada a ver com o personagem. Jesus usava este discurso contra os fariseus, que pareciam ser bem religiosos e, zelosos no guardar
a Lei, mas não o faziam. Longe de nós e da nossa igreja comportamentos
fechados e reacionários. Assim, eram os observadores-hipócritas-religiosos da
época de Jesus, julgavam as ações de Jesus e não abriam espaços em seus corações
para as coisas lindas que estava acontecendo ao seu redor.
Quando nos fechamos completamente
para o próximo, seja por um preconceito ou por uma opinião contrária, deixamos
de perceber as coisas boas que estão acontecendo e perdemos a oportunidade de desfrutar
de acontecimentos que tornam a vida mais bonita e significativa. Perceba que
muitas vezes Jesus realizava um milagre e era julgado como blasfemador. Para os
fariseus, Jesus utilizava o nome de Deus em vão e não detém essa autoridade, portanto,
para eles, Jesus transgredia e cometia pecado, inclusive o pecado da blasfêmia.
Para Jesus, os observadores da lei poderiam julgar tudo. Julgar as ações de Jesus
ou do próprio Deus. Porém, o que eles não poderiam nunca julgar ou blasfemar
eram as maravilhas de cura e salvação que estavam acontecendo na vida de
paralíticos, cegos, surdos e possessos.
Com Carinho e Sempre N’Ele
Pr. Sergio Ovidio
sábado, 12 de julho de 2014
Conversas em volta da fogueira durante uma noite no deserto. Dt 6.20-23
Conversas em volta da fogueira
durante uma noite no deserto. Dt 6.20-23
6.20
Quando teu filho, no futuro, te perguntar, dizendo: Que significam os
testemunhos, e estatutos, e juízos que o SENHOR, nosso Deus, vos ordenou? 6.21 Então, dirás a teu
filho: Éramos servos de Faraó, no Egito; porém o SENHOR de lá nos tirou com
poderosa mão. 6.22
Aos nossos olhos fez o SENHOR sinais e maravilhas, grandes e terríveis, contra
o Egito e contra Faraó e toda a sua casa; 6.23 e dali nos tirou, para nos levar e nos dar a
terra que sob juramento prometeu a nossos pais.
Quando teu filho, no futuro, te
perguntar que significam os
testemunhos, estatutos, e juízos que o Senhor, nosso Deus, vos ordenou? É uma fala de futuro, de zelo com o futuro,
de cuidado com as coisas de Deus no futuro.
É o próprio Deus orienta como devemos
falar: dirás a teu filho. São conversas sobre Deus, é recordar as histórias, é
lembrar o passado. Tem gente que não suporta contar as decepções do passado, os
momentos difíceis tentam disfarçar e não encaram a própria história. Aqui é o
sentimento de escravidão que um povo experimentou e o autor é enfático, fale
assim com seu filho: - éramos servos de Faraó, no Egito!
E quando o filho te perguntar: - Papai o que fez o Senhor?
Responderás: O Senhor de lá nos tirou com poderosa mão...
Nossos relatos sobre episódios da
vida, as histórias que contamos, as conversas que temos, devem referir-se
sempre aos feitos do Senhor que temos presenciado. Yasmin, minha filha, sempre
me pede para inventar uma história da cabeça para ela dormir. Crianças gostam
disso, histórias inventadas da imaginação, mas aqui neste texto é diferente.
Não são histórias inventadas para as crianças dormirem, são acontecimentos, é
fato, foi tangível, são episódios inseridos na própria vida. Não é um discurso
de uma esperança utópica... é acontecimento! Aconteceu uma vez, aquela vez lá
no Egito e acontece sempre para aquele ou aquela que crê!
As
histórias contadas aos filhos falam sobre Deus e a Sua ação, nós vimos, foi
visto, é verdade! Assim eles deixaram registro: “aos nossos olhos fez o Senhor -
sinais e maravilhas -grandes e terríveis... contra o Egito - Faraó - toda sua
casa...”
Rev Sérgio Ovidio
sexta-feira, 27 de junho de 2014
Aprendendo a cuidar de mim
Aprendendo a cuidar de
mim
“Vocês, porém, são geração eleita,
sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as
grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz”.
1 Pe 2.9
Como é que você cuida de você? Inicio com uma afirmação. Cuidamos bem de nós quando nos aceitamos como realmente somos. Sem máscaras, sem subterfúgios, mas encarando nossas realidades. Se existe uma forma para ser feliz é essa! A receita do sucesso reside exatamente em ser você mesmo e conhecer a sua verdade. Não significa dinheiro, fama, número de seguidores. Mas, saber quem você é e o que você quer. O poeta português Fernando Pessoa escreveu: “porque eu sou do tamanho do que vejo. E não do tamanho da minha altura”.
Como é que você cuida de você? Inicio com uma afirmação. Cuidamos bem de nós quando nos aceitamos como realmente somos. Sem máscaras, sem subterfúgios, mas encarando nossas realidades. Se existe uma forma para ser feliz é essa! A receita do sucesso reside exatamente em ser você mesmo e conhecer a sua verdade. Não significa dinheiro, fama, número de seguidores. Mas, saber quem você é e o que você quer. O poeta português Fernando Pessoa escreveu: “porque eu sou do tamanho do que vejo. E não do tamanho da minha altura”.
Você
sabe o que você é? Como é que você
se vê. Em algum momento você já refletiu na dimensão de valor que consiste sua
vida para Deus. O texto de Pedro, em uma perspectiva bíblica demonstra tudo
àquilo que você representa para Deus. Por isso, rompa com embaraços emocionais
que constantemente te escravizam. Abandone pelo caminho o peso da culpa que
tentam lançar sobre seus ombros. Livre-se de tudo que trava o seu sorriso. Deus
em Jesus prometeu vida em abundância agora, isso significa experimentar a
eternidade desde já, aqui e agora! Não perca tempo com discussões e
aborrecimentos irrelevantes, busque as coisas excelentes!
Creia em tudo o que Deus diz que você é para Ele. E o que
Deus diz sobre você:1- Templo do Espírito Santo – 1Coríntios 6:19; 2- Eleito de
Deus – 1 Pe.2:9; 3- Propriedade exclusiva de Deus – 1 Pe.2:9; 4- Sacerdócio
real – 1 Pe.2:9; 5- Mais do que vencedor – Romanos 8:37; 6- Herdeiro de Deus –
Gálatas 4:7; 7- Filho de Deus – João 1:12.
Compreendo que alguns momentos, mesmo com todas estas
afirmações sobre aquilo que representamos para Deus, naufragamos
emocionalmente. Porém, nunca se esqueça, nos dias mais sombrios, o Senhor
coloca as melhores pessoas na sua vida.
Pr Sérgio
Ovidio
sexta-feira, 6 de junho de 2014
Olhar para o passado é estímulo para encarar o futuro. At 2.1-24
DIA
DE PENTECOSTES!
Olhar
para o passado é estímulo para encarar o futuro. At 2.1-24
Meditar sobre vinda do Espírito
Santo no dia de Pentecostes é renovador. O medo e a frustração do passado são
tomados pela força do Espírito que confirma ao nosso coração que as promessas
de Deus são legítimas. Hoje, celebramos
o nascimento da Igreja com a descida do Espírito Santo. Festejamos o Dom do
Espírito Santo que nos foi dado. Neste dia todos nós ressuscitamos pela força
do Espírito que Jesus nos deu. É uma festa para partilhar experiências e
sonhos. Nossa experiência de Fé é sempre construída por um momento marcante
como foi no dia da festa de Pentecostes na vida dos discípulos. Porém, nossa
vida é recorrentemente tocada e animada pela descida e manifestação do Espírito
Santo. Assim, também, aconteceu na vida dos discípulos. Além do momento
fundante do primeiro Pentecostes de acordo com o relato de At 2, existiram
outras manifestações que representam este cuidado e empenho do Espírito em
auxiliar a Igreja. O Espírito Santo mostrou-se presente quando a Igreja estava
em oração durante a perseguição (At 4.31). É o Espírito Santo o responsável por
tudo, até as coisas mais comuns da vida. O Espírito Santo esteve presente na
redação final da Assembleia de Jerusalém (At 15,28), como no roteiro da viagem
dos missionários (At 16,6-7).
Como
foi na vida da igreja primitiva, hoje em nossa comunidade de Fé acontecem
muitos Pentecostes! Momentos fortes, marcantes e que engrandecem a caminhada. O
Espírito age em nós conscientizando-nos que devemos lutar, denunciar e
testemunhar diante de episódios antiéticos e desumanos que afrontam a vida. Inúmeros
momentos marcantes já presenciamos e experimentamos neste um(01) ano de vida da
Betânia. Mas, são sempre momentos novos! Nunca a estagnação, estamos
sempre em movimento, nunca parados. O Espírito Santo nasce e faz renascer
momentos dignos, cheios de significado que revela Sua presença, uma presença
que gera vida, força e vontade de vencer. O Espírito Santo como foi em Atos dos
Apóstolos está sempre inaugurando um novo momento. A partir deste novo momento
anima a nossa vida e a história da nossa comunidade. Dirigindo todos os nossos
passos, transformando as nossas vidas, sinalizando Sua presença em nosso meio
trazendo alegria, consolo, fortaleza e discernimento. Que a ação do Espírito
esteja encarnada em nossas ações ordinárias e extraordinárias. Manifestemos ao
mundo as iniciativas do Espírito em nossas vidas na luta pelo bem do próximo,
no encontro com o mais fraco e na descoberta constante do cuidado de Deus por
todos nós.
Pr Sérgio Ovidio
quinta-feira, 22 de maio de 2014
Como Jesus foi descobrindo a sua vocação e como descobrir a minha?
Como Jesus foi descobrindo a sua vocação e como descobrir a minha?
Qual
a vocação que eu tenho? Esta pode ser a sua pergunta. A maior vocação de Jesus
no meu entendimento era a de ser um facilitador da vida, mesmo diante das inúmeras
dificuldades que ela nos impõe. Jesus tinha vocação para alargar esferas de
perdão. Jesus tinha uma vocação para descobrir o potencial das pessoas. Jesus, para
o evangelista Lucas foi descobrindo sua vocação paulatinamente. Desta forma
escreve Lucas: “... crescia em sabedoria, tamanho e graça diante de Deus e dos
homens...” Sabedoria é como o conhecimento acumulado das pessoas e de uma
comunidade. É o que chamamos de coisas da cultura. É saber sobre aproximação da
chuva. Sobre rota dos ventos. É conhecer sobre a organização social da formiga
sem nunca ter estudado nada sobre este inseto “eusocial”. É a sabedoria mais
corriqueira do filho que aprende a profissão do pai.
Jesus
era dedicado a religião da comunidade. Todos os anos seus pais iam ao templo e
lá estava ele com seus pais. A vocação
vai se aprofundando quando a simples observação do templo do Monte das Oliveiras
é o suficiente para coração se inclinar a vontade de Deus. A vocação se
confirma quando Ele fica perdido por três dias e sua mãe o questiona: - Menino,
porque fez isso? A resposta de Jesus é de alguém que conhece a sua
vocação. Deveria estar na casa do meu pai. Neste sentido, chamar Deus de pai, ainda
menino, isso sim, chamou atenção de Maria. A vocação torna-se mais consistente quando adulto
ele quis conhecer o movimento de João, e foi até João somente para escutar. Ouvir
a mensagem de João é sinal de compromisso com o propósito de João; o batismo de
João é sinal que Jesus assumiu compromisso com o seu programa, e é justamente
neste momento que o sinal é confirmado no céu.
Quanto
à escola de Jesus, ele conhecia os textos, Ele conhecia as tradições. Quando
ouvia os escribas falarem sobre Deus, ele dizia para sua mãe: -
Mãe, Deus não é assim! A escola de Jesus foi o coração. Escutar o
coração, assim nos diz os provérbios: siga sobre tudo o segredo do seu coração.
A maior escola de Jesus,
indubitavelmente, foi o Pai!
Rev Sérgio Ovidio
sábado, 3 de maio de 2014
Ceia do Senhor! Olhando, participando e refletindo – 1 Co 11.23-28
Ceia do Senhor!
Olhando, participando e refletindo – 1 Co 11.23-28
Olhar para trás deve ser um
exercício e uma prioridade. Para Paulo, é importante olhar para o passado
recente e para a entrega de Jesus à missão de Deus que culminou na sua morte.
Lembrar do sofrimento de Jesus e de sua morte, isto é uma coisa notável, pois
Jesus quer que os seus seguidores lembrem-se da Sua Morte. A maioria de nós
tenta esquecer como, aqueles que nós amamos, morreram, mas, Jesus, de acordo de
com texto quer que nos lembremos como Ele morreu.
É, ao olhamos para trás fazemos reflexões! Devemos
nos lembrar que Ele morreu, porque isso é uma parte importante da mensagem do
Evangelho: "Antes de tudo, vos
entreguei o que também recebi: Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as
Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as
Escrituras."( I Cor 15.3-4).
Mas, não fiquemos presos ao passado, deve-se olhar para
frente! "Anunciais a morte do
Senhor, até que ele venha". Nós celebramos a Ceia "até que Ele
venha". A volta de Cristo é uma abençoada esperança da Igreja e do
cristão. Jesus não só morreu por nós, mas Ele ressuscitou, subiu aos céus e um
dia voltará.
O exercício de olhar para atrás e para frente provoca consequentemente
um olhar para dentro de nós: "Examine-se, pois,
o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão, e beba do cálice". A questão do Auto-Exame é um olhar critico de cada
um sobre a sua vida. Não um olhar crítico sobre a vida do seu irmão, mas sim
sobre a sua vida: "Examine-se, pois,
o homem a si mesmo". Paulo quer
dizer que ninguém deve entender a Santa Comunhão como uma coisa natural, como
qualquer outro serviço de culto da Igreja reunida. É um momento especial e
solene instituído pessoalmente pelo Senhor, carregado de profundo significado.
Rev Sérgio Ovidio
sexta-feira, 18 de abril de 2014
Páscoa –Travessia - Ressurreição!
Páscoa –Travessia - Ressurreição!
Páscoa é tempo de despir-se das inquietações. É a memória alegre da travessia de Deus por sobre o seu povo nos temos difíceis do Egito. Se cremos que Deus passou por cima do seu povo, cremos, então, que Deus venceu todos os nossos temores. A Páscoa para nós é a festa de Deus passando por cima das nossas ansiedades. O que vamos festejar e lembrar neste dia? Comemorar o sentido real e impulsionador da celebração da Páscoa. Lembrar à passagem de Deus sobre o seu povo, que revigora a nossa força e dá sentido à nossa caminhada.
Na tradição bíblica, Deus passou por cima do medo dos camponeses, fez com que a terra ficasse fértil. Deus há de continuar vencendo nossos medos de falta de emprego e do suprimento da despensa. Deus passa por cima da nossa história e muda tudo. Deus passa na nossa aflição, incerteza e resolve. Foi assim no Egito, passando e livrando os filhos do anjo da morte pelo “sangue” que temos nos portais, vencendo nossos temores no Egito. Vencendo nossos temores da preservação dos nossos filhos. Deus passa sobre nossas dores e traz alívio. A passagem de Deus por sobre nós é a constatação que estamos superando aqueles sonhos que não saíram como esperávamos. Alegrem-se, é na Páscoa que Deus promete passar por cima de nós e nos redimir, como Ele mesmo disse: “...e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos...” (Mt 28:20).
A Páscoa pode ser celebrada por que a noite passa, o medo vai, a dor abranda e a manhã sempre chega! A fé na Ressurreição deve nos impulsionar e fortalecer nosso compromisso em anunciar a boa nova. O caminho desta travessia acolhe as ambigüidades da vida e propõe algo inusitado: já não há mais motivos para reclamação e acomodação, porque a manhã e a luz sempre vêm e a vida nova há emergir. Põe-te à caminho! Levanta e sacode a poeira, pois o novo que Deus prepara já se anuncia! A morte foi vencida. O mal, o medo e a injustiça não têm a última palavra na nossa vida.
Pr Sérgio Ovidio
segunda-feira, 10 de março de 2014
Pelo dia internacional da mulher. Por que Betânia também é mulher!
Pelo dia internacional da mulher. Por que Betânia também é mulher!
“...Porque eu a hei de abençoar, e te darei dela um filho; e a abençoarei, e será mãe das
nações; reis de povos sairão. Então caiu Abraão sobre o seu rosto, e riu-se, e disse no seu coração: A um
homem de cem anos há de nascer um filho? E dará à luz Sara da idade de noventa anos? Gênesis 17:15-17
A missão de Sara e de todas as mulheres não se restringe à geração de filhos,
mas sim à possibilidade de um futuro cheio de esperança proporcionado pela doçura e
fibra da mulher. Quando na vida de Sara abriu-se a possibilidade de gerar um filho de
Abraão, não foi somente geração de mais um filho. Foi à vontade do Senhor do tempo
que rompeu com a mediocridade humana restrita e amarrada ao tempo. Deus visitou
esta família na sua temporalidade afirmando que Ele é Senhor e nenhum dos seus
propósitos poderá ser frustrado. Na casa de Abraão, no quarto de Sara, o encontro do
atemporal com o temporal; no quarto de Sara a visita do eterno e o passageiro. No
mesmo quarto habita o permanente e o corriqueiro; o sagrado e o profano; o que pode
ser “medido e o Que nunca será”.
Visitas Divinas regam nosso coração de esperança. É muito mais que um
encontro de Deus com Abraão e Sara, é uma visita com abertura à possibilidade de
futuro. Deus entrou em um ambiente que perdeu todo seu significado provocando-o
vontade de insistir e continuar acreditando em mudanças realmente significativas.
Visitas Divinas é Deus buscando se relacionar, conviver e permanecer em nosso meio.
Em Abraão urge a necessidade de um filho para que a Aliança com Deus se tornasse
uma realidade. Deus sempre toma iniciativa e vem transformar a palidez da desesperança
que está estampada no rosto em celebração da alegria. Precisamos crer que o riso
deficiente e incrédulo que temos diante das circunstâncias adversas será substituído pelo
riso da concretização das promessas proporcionado pela fé e pela esperança.
Entre decepções, pavores e povo desanimado é o ventre de Sara que manifesta
sinal de esperança. É uma senhora estéril e envelhecida que se tornou o meio para
revelação de Deus. Com Deus cremos que mesmo em meio a desesperança é possível
gerar vida! Foi no corpo de Sara que Deus se revelou efetivamente, transformando um
ventre estéril e envelhecido em local abençoado que gera vida. Sara se entrega à ação de
Deus e através dela a vida se renova pela esperança que semeia aos que estão
desesperados.
Com estima e respeito, Pr Sérgio Ovídio
sábado, 22 de fevereiro de 2014
Avaliar nosso compromisso com Deus e com a sua obra.
Avaliar nosso compromisso com Deus e com a sua obra.
Esdras
8.21-23
Trata-se do segundo grupo que retornou a Jerusalém, sob comando
de Esdras. Assim
tomamos conhecimento do objetivo de Esdras: - A viagem até Jerusalém! Este relato
nos apresenta algumas posturas que ele tomou, para expressar sua confiança em
Deus. Essa
viagem era extremamente longa, cheia de imprevistos e de ataques
de grupos inimigos. Um bando de salteadores que espreitavam as rotas
comerciais e por isso ele resolveu orar, estabelecer um jejum como preparação
para a viagem. Como ele, parece-me que estamos fazendo a mesma
viagem: 1-
Extremamente longa; 2- Cheia de imprevistos; 3- Ataques contrários, de
tempestades que chegam sem avisar de bando de salteadores, aproveitadores que
nos espreitam.
O
que fazer? Percebam que Esdras, não resolveu instruir seus homens em manusear
armas. Não houve nenhum treinamento de luta ou guerra. Esdras, provavelmente
não tinha tempo para isso, então, ele resolve convocar o povo a oração e jejum,
pois sabia ele que naquele momento o Único que poderia lhes dar jornada bem
sucedida e a benção de chegar em paz era somente o Senhor Deus.
v.21 – Apregoei ali um jejum junto ao rio AAVA. O jejum geralmente
tinha o propósito de obter a orientação e a ajuda de Deus. O jejum leva à reflexão de nossas limitações e uma vida de
humildade, em que dependemos do sustento de Deus. Para
nos humilharmos perante o nosso Deus. O jejum, na Bíblia, nunca é um
sacrifício para ter direito a favores de Deus, mas é sempre uma expressão de
quebrantamento, de reconhecimento dos limites humanos e das possibilidades
ilimitadas de Deus. Para lhe pedirmos
jornada feliz para nós, para nossos filhos e tudo o que é nosso:. O
pedido não pode ser egoísta, precisa abençoar a todos! Inclua sua família em tudo, coloque seus filhos e seus negócios
nas mãos de Deus. Muitas pessoas se consagram a Deus, mas não consagram os seus
bens, o seu dinheiro e o seu trabalho.
Finalizo
com uma expressão de fé que precisamos ter e uma urgente dependência de Deus
que Esdras nos ensina: Se você já pediu a Deus, então confie em
Deus! Desta forma Esdras nos ensina viver: V.22 – Porque tive vergonha de pedir ao rei exército e cavaleiros para nos
defenderem do inimigo no caminho. Porquanto já lhe havíamos dito: a boa mão do
nosso Deus é sobre todos os que o buscam, para o bem deles. Esdras já
havia proclamado a vitória e a certeza do cuidado de Deus antes da sua jornada.
Esdras demonstrou depender unicamente de Deus. Não solicitou o exército para
acompanhá-lo na sua viagem até Jerusalém. E nós? Dependemos unicamente de Deus para os nossos
planos e projetos futuros? Dependemos de
Deus para que a nossa jornada seja uma jornada feliz?
Com estima e respeito,
Pr Sérgio Ovidio
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
O que vocês estão procurando? - Jo 6.22-34
O que vocês estão procurando? - Jo 6.22-34
Após a experiência da multiplicação dos pães e dos peixes (cf 6.1-15) o debate sobre a partilha é retomado. A multidão vai até Cafarnaum em busca de Jesus. Quando encontram, perguntam: Mestre, quando chegaste aqui?(v.25). Jesus não valoriza a pergunta e questiona a postura do povo através de uma afirmação fundamental que recorrentemente vem confrontar nosso comportamento: “ vós me procurais, não porque vistes sinais, mas porque comestes dos pães e vos fartastes” (v.26).
Os sinais desta procuram revelam uma realidade mais profunda. Por que procurar Jesus? Jesus revela como nossas buscas estão associadas e instrumentalizadas para a realização dos nossos desejos. O que a multidão daquela época procura é o mesmo que a multidão atual busca. Procurar Jesus para que ele possa resolver e satisfazer nossas necessidades mais corriqueiras. A advertência de Jesus a pergunta é: - o que mais procurais na vida? O que realmente importa para vocês? Este cenário tem se repetido. Por que as pessoas têm procurado Jesus? Interesses? Alimento? Emprego? Aqui entra o ensino: “trabalhai não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará” (v27). Triste é perceber que o nome de Jesus é utilizado para construção de riqueza, poder, benefícios e prestígio. Alguns religiosos para a preservação do “ministério” entortam o projeto de Jesus como o único intuito de zelar por aquilo que perece.
Trabalhai não pelas vantagens e benefícios que você poderá obter. Trabalhai sem o intuito da vantagem e do prestígio. Trabalhai não pelo o que no futuro este projeto poderá te proporcionar. Sirva a Deus sem barganhas, sem troca, sem a expectativa de fazer um bom negócio com Deus. Mas, trabalhai pelo o que nobre, pelo realmente gera significado e sentido a nossa existência. Trabalhai pelo o que é digno e tem poder de transformar cenários de desesperança. Trabalhai pelo o que Ele É e isso será suficiente para sua felicidade. Trabalhai não pelo que se perde, apodrece, perece e desaparece.
Aos seus seguidores Jesus deu poder para resolver questões que são de nossa inteira responsabilidade como construtores do Reino do Deus. Como por exemplo, a partilha e o amor solidário. O que mais importa na nossa missão é humanizar, é sentir a dor do próximo e estender a mão. Mas, antes de tudo, por aquilo que “subsiste para a vida eterna” (v.27), valores que o mundo não conhece e que permanecem para sempre. Deixam marcas profundas e colabora na construção do Reino de Deus, que embora pareça sem êxito para lógica humana, mas agrada o coração de Deus!
Com estima e respeito,
Pr Sérgio Ovidio
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