AGENDA SEMANAL

IGREJA CRISTÃ BETÂNIA
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sábado, 22 de fevereiro de 2014

Avaliar nosso compromisso com Deus e com a sua obra.


Avaliar nosso compromisso com Deus e com a sua obra.  
                                                                                     Esdras 8.21-23
            Trata-se do segundo grupo que retornou a Jerusalém, sob comando de Esdras. Assim tomamos conhecimento do objetivo de Esdras: - A viagem até Jerusalém! Este relato nos apresenta algumas posturas que ele tomou, para expressar sua confiança em Deus. Essa viagem era extremamente longa, cheia de imprevistos e de ataques de grupos inimigos. Um bando de salteadores que espreitavam as rotas comerciais e por isso ele resolveu orar, estabelecer um jejum como preparação para a viagem. Como ele, parece-me que estamos fazendo a mesma viagem: 1- Extremamente longa; 2- Cheia de imprevistos; 3- Ataques contrários, de tempestades que chegam sem avisar de bando de salteadores, aproveitadores que nos espreitam.
            O que fazer? Percebam que Esdras, não resolveu instruir seus homens em manusear armas. Não houve nenhum treinamento de luta ou guerra. Esdras, provavelmente não tinha tempo para isso, então, ele resolve convocar o povo a oração e jejum, pois sabia ele que naquele momento o Único que poderia lhes dar jornada bem sucedida e a benção de chegar em paz era somente o Senhor Deus.
v.21 – Apregoei ali um jejum junto ao rio AAVA. O jejum geralmente tinha o propósito de obter a orientação e a ajuda de Deus. O jejum leva à reflexão de nossas limitações e uma vida de humildade, em que dependemos do sustento de Deus. Para nos humilharmos perante o nosso Deus. O jejum, na Bíblia, nunca é um sacrifício para ter direito a favores de Deus, mas é sempre uma expressão de quebrantamento, de reconhecimento dos limites humanos e das possibilidades ilimitadas de Deus. Para lhe pedirmos jornada feliz para nós, para nossos filhos e tudo o que é nosso:. O pedido não pode ser egoísta, precisa abençoar a todos! Inclua sua família em tudo, coloque seus filhos e seus negócios nas mãos de Deus. Muitas pessoas se consagram a Deus, mas não consagram os seus bens, o seu dinheiro e o seu trabalho.
            Finalizo com uma expressão de fé que precisamos ter e uma urgente dependência de Deus que Esdras nos ensina:  Se você já pediu a Deus, então confie em Deus! Desta forma Esdras nos ensina viver: V.22 – Porque tive vergonha de pedir ao rei exército e cavaleiros para nos defenderem do inimigo no caminho. Porquanto já lhe havíamos dito: a boa mão do nosso Deus é sobre todos os que o buscam, para o bem deles. Esdras já havia proclamado a vitória e a certeza do cuidado de Deus antes da sua jornada. Esdras demonstrou depender unicamente de Deus. Não solicitou o exército para acompanhá-lo na sua viagem até Jerusalém. E nós?  Dependemos unicamente de Deus para os nossos planos e projetos futuros?  Dependemos de Deus para que a nossa jornada seja uma jornada feliz?
Com estima e respeito,

Pr Sérgio Ovidio

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

O que vocês estão procurando? - Jo 6.22-34

O que vocês estão procurando? - Jo 6.22-34
Após a experiência da multiplicação dos pães e dos peixes (cf 6.1-15) o debate sobre a partilha é retomado. A multidão vai até Cafarnaum em busca de Jesus. Quando encontram, perguntam: Mestre, quando chegaste aqui?(v.25). Jesus não valoriza a pergunta e questiona a postura do povo através de uma afirmação fundamental que recorrentemente vem confrontar nosso comportamento: “ vós me procurais, não porque vistes sinais, mas porque comestes dos pães e vos fartastes” (v.26).
Os sinais desta procuram revelam uma realidade mais profunda. Por que procurar Jesus? Jesus revela como nossas buscas estão associadas e instrumentalizadas para a realização dos nossos desejos. O que a multidão daquela época procura é o mesmo que a multidão atual busca. Procurar Jesus para que ele possa resolver e satisfazer nossas necessidades mais corriqueiras. A advertência de Jesus a pergunta é: - o que mais procurais na vida? O que realmente importa para vocês? Este cenário tem se repetido. Por que as pessoas têm procurado Jesus? Interesses? Alimento? Emprego? Aqui entra o ensino: “trabalhai não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará” (v27). Triste é perceber que o nome de Jesus é utilizado para construção de riqueza, poder, benefícios e prestígio. Alguns religiosos para a preservação do “ministério” entortam o projeto de Jesus como o único intuito de zelar por aquilo que perece.
Trabalhai não pelas vantagens e benefícios que você poderá obter. Trabalhai sem o intuito da vantagem e do prestígio. Trabalhai não pelo o que no futuro este projeto poderá te proporcionar. Sirva a Deus sem barganhas, sem troca, sem a expectativa de fazer um bom negócio com Deus. Mas, trabalhai pelo o que nobre, pelo realmente gera significado e sentido a nossa existência. Trabalhai pelo o que é digno e tem poder de transformar cenários de desesperança. Trabalhai pelo o que Ele É e isso será suficiente para sua felicidade. Trabalhai não pelo que se perde, apodrece, perece e desaparece.
Aos seus seguidores Jesus deu poder para resolver questões que são de nossa inteira responsabilidade como construtores do Reino do Deus. Como por exemplo, a partilha e o amor solidário. O que mais importa na nossa missão é humanizar, é sentir a dor do próximo e estender a mão. Mas, antes de tudo, por aquilo que “subsiste para a vida eterna” (v.27), valores que o mundo não conhece e que permanecem para sempre. Deixam marcas profundas e colabora na construção do Reino de Deus, que embora pareça sem êxito para lógica humana, mas agrada o coração de Deus!
Com estima e respeito,
Pr Sérgio Ovidio