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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Uma pérola guardada pelos Filipenses - Fp. 2.5-11

Uma pérola guardada pelos Filipenses - Fp. 2.5-11
        Sim! Podemos dizer que estes versículos da carta do apóstolo a amada igreja de Filipenses é uma pérola que Paulo faz questão de incluir na sua carta. Talvez uma tentativa de preservar esta nobre e relevante declaração de fé.
       O texto tem o zelo de mostrar as várias etapas do ministério de Cristo. Desta forma o nomeamos de o hino cristológico. Existe nestes versículos uma jornada feita por Jesus que o texto nos leva a perceber com muita profundidade. O “v.6” parte da igualdade com Deus, entretanto, o “v.8” Cristo se abaixa, até a morte de cruz. Para então, no “v.11” assumir o nome que o eleva até ser glorificado como Senhor.
        É um texto escrito, mas dinâmico, que aponta para um movimento, é uma tentativa de descrever a caminha de Jesus e consequentemente a caminhada que fazem seus seguidores. Intrinsecamente, dentro deste texto está a trajetória de todos aqueles que querem seguir a Jesus. Uma implicação contundente que nos chama a descer para depois ser elevado.
        O texto é dividido em dois movimentos, comentarei sobre o primeiro movimento e continuarei na próxima semana o segundo. Neste sentido, percorre-se no texto degraus de existência de Jesus, foi homem, preso, morto e crucificado. Assim, o “v. 6” nos diz: “subsistindo na forma de Deus, não usurpou ser igual a Deus...”, ou seja, Cristo tinha a forma de Deus. Possuía todos os atributos. Mas, não ficou apegado a essa igualdade com Deus. Ele assumiu sua condição humana, contrariando o primeiro Adão que queria se tornar “Deus”, esta é a tentação, ser conhecedor do “bem e do mal” (Gn3.5).
         Neste primeiro movimento da vida de Jesus é preciso refletir. Pode-se viver em um paraíso e encontrar Deus todas as tardes. Mas, cuidado com a religiosidade, ela pode te levar a presunção de se achar tão íntimo de Deus e querer se colocar no lugar DELE! Ser tão convicto sobre como Deus procede ao ponto de somente você está certo e ter todas as opiniões sobre Deus. Pelo simples fato que a religiosidade te leva a acreditar que você é único(a) que sabe tudo sobre Deus. Cuidado, isso também é uma forma de tentação! Isso não é conhecer Deus e sim ser apegado por conceitos religiosos. Atenção, para não se tornar uma pessoa extremamente “religiosa” e pouco cristã.  A “serpente” da religiosidade alienante tem impregnado as igrejas evangélicas e produzido em muitas pessoas o desejo de se tornarem “deuses”. Pelo simples fato que produziram um “deus” que esta a sua disposição para fazer por eles tudo o que precisam. A única coisa que precisa ser feita é agradar à “Deus”. Um “deus” que exige ser agradado o tempo todo para realizar minhas vontades não é cristão é pagão. O que eu sei é que um “deus” que faz tudo por você, não é pregado nos evangelhos e sim no paganismo. O que os evangelhos me dizem é que quem ofereceu tudo para Jesus se ele o agradasse não foi Deus e sim o adversário do projeto de Deus na tentação que Jesus superou no deserto.                    

 Rev Sergio Ovidio, Sempre N’Ele que não é religioso

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